Good Morning Min YoonGi!

21장

Planos Para O Natal
크리스마스를위한 계획

— Ya... — JungKook quebrou o beijo.

Ele sabia.

Eu sabia.

A mesma magia que havíamos sentido antes quando nos beijamos pela primeira vez se fora junto com a neve daquele dia.

Ele encarou-me.

— Desculpe... — Ele disse.

Afastei e forcei um sorriso sem dentes.

— Vamos? — Ele disse, assenti e o segui.

Concluí que ter beijado o JungKook foi bom tanto para mim quanto para ele.

Ambos soubemos o que tínhamos, a diferença do que pensávamos ter e o que realmente tínhamos.

Nossa amizade tornara-se mais forte que aquilo, que todo aquele sentimento que tínhamos.

Convidei o JungKook para entrar, desde que ele sabia de tudo o que acontecia.

Conversávamos e ríamos de histórias de quando éramos crianças enquanto comíamos pudim de leite quando YoonGi adentrou no apartamento.

— SunHee-ya, no natal... — Ele começara e então viu o JungKook presente ali.

Deu as costas e trancou-se no quarto.

— É impressão minha ou ele não gosta de mim? — JungKook riu.
— Você socou o rosto dele, JungKook.

Ele deu de ombros, como se estivesse orgulhoso demais.

— Creio que devo ir agora. — Levantou-se, assenti.

JungKook se foi. Voltei a sentar-me no sofá, arrependendo-me totalmente daquele beijo.

YoonGi saiu do quarto, apenas de calças moletons, provavelmente pronto para dormir.

— Por que... — Eu estava dizer, quando ele chegara ao meio da sala.
— Eu disse sem amigos, namorados. Sem visitas! — Falou.
— Trouxe a MinJi, a trouxe e eu não reclamei! — Falei.
— Eu não a trouxe, ela apenas veio e... aish! — Rosnou. — Eu a pus para fora!
— A pôs por conta das regras? Ah, YoonGi... eu sei muito bem o porquê.
— Então, diga-me! — Desafiou-me.
— Você ainda a ama, sim? Ainda a ama e não suporta olhar em sua cara novamente porque ela o trocou pelo SangIl!

Ele cerrou os olhos, ele não sabia que eu sabia daquela história.

— Fique fora de minha vida, SunHee. E de quem e do que influenciar nela! — Levantou a voz.
— Por que precisa ser sempre tão idiota assim? — Bati o pé como de costume.
— Por que precisa ser tão irritante e... e todas as coisas que você é? — Continuou.
— Que coisas?
— Ingênua e... e inocente e tudo o mais. Vê o lado bom em tudo e em tudo o que não há! Precisa ser assim? Por que deu a ideia que morassemos juntos?
— É isso que o incomoda? — O levantei a voz. — Estarei indo embora, então!

Adentrei em meu quarto e bati a porta fortemente.

— Eu o odeio! — O gritei, encarando a porta de meu quarto e a esmurrando.