Good Morning Min YoonGi!

29장

Preciso De Você
니가 필요해

Na SunHee POV

— Ele vai ficar bem. — Falou, o encarando.

YoonGi emprestou roupas limpas ao JungKook.

Ele havia desmaiado no banheiro, estava bebado. Logo, YoonGi o levou até minha cama, onde dormiria tranquilamente.

— Acha que é uma boa ideia que ele durma ali? — O perguntei. — Digo, o Jin pode chegar e...
— SeokJin não se importará de dormir na sala. — Falou.
— Ele negou, mas poderia dormir em seu quarto. — Dei a ideia.
— Eu vou dormir em meu quarto. — Falou.
— Pensei que iria embora. — Juntei as sobrancelhas.
— Eu ia. Mas a MinJi estava aqui, e você não estava sozinha com dois homens num apartamento. — Soltou, o encarei. Ele baixou o olhar. — Se algo acontecesse, eu seria o maior suspeito.

Deu as costas e entrou em seu quarto.

O segui.

— Bem... então, boa noite! — Falei, fazendo uma reverência.
— Ya! — Levantou-se. — Onde vai dormir?
— Na sala. — Falei, dando de ombros.

Ele aproximou-se, me fazendo recuar e encostar-me na parede.

— Não vai! — Disse.

Logo sua mão fechou a porta ao meu lado, vagarosamente.

O som ecoando por todo o quarto.

— Eu não te entendo. — Falei, juntando as sobrancelhas, confusa.

Seus olhos me encararam por trás daquela franja negra.

Sua pele brilhava branca como a neve lá fora.

— Me empurra para longe quando quer. — Sussurrei, era o que dava para fazer com sua proximidade intensa. — Brinca comigo e...
— Eu preciso de você. — Falou, com tanto pesar.

Sua testa encostou em meu peito.

Ele respirava ofegante.

— YoonGi-ya? — Posicionei minha mão sobre seu peito, sentindo seu coração bater tão rapidamente. — Está bem?

Ele negou, repetidas vezes com a cabeça.

— Ya. — O fiz encarar-me. Seus olhos estavam perdidos como da última vez, eu os estudava. — Estou bem aqui.
— Parece estar... mas não está. — Falou.
— Estou! — Eu ainda mantinha a mão em seu peito quando selei seus lábios.

Seus batimentos se estabilizavam, lentamente.

Mas tudo começou a desenvolver muito rapidamente.

Ambos sabíamos o que fazer.

Sua mão segurou a minha cintura fortemente e caminhou devagar até a cama, enquanto travávamos uma batalha entre nossas línguas.

Seus lábios eram quentes.

Me intrigadava a possibilidade de uma pessoa poder jogar palavras tão frias num momento, mas obter lábios tão quentes num outro.

Ele deitou-se na cama, me fazendo cair sobre ele.

Ele encarou-me.

— Você é meu caos. — Falou, encarando meus olhos.
— O que quer dizer? — Perguntei-o.

Ele deitou-me ao seu lado.

Tudo estava tão quente, mas ele estava pacífico.

— Não se afaste de mim, sim? — Ele disse.
— Não vou! — Respondi rapidamente, sem hesitação.