Nightfall - Justin Bieber

The end

Justin Bieber

Observei por alguns segundos Brooke dormindo com a minha camiseta por e pensei em o quanto fui sortudo de ter encontrado ela - ou ela ter me encontrado. Acho que essa garota é meu ponto de paz, talvez seja meu anjo da guarda. O tempo que fiquei preso, foi suficiente para me arrepender de tudo o que fiz que a machucou. E que por sorte, ela não desistiu de mim, mesmo com todos os meus problemas e defeitos, mesmo sabendo que sua vida poderia estar em perigo, mesmo depois das pessoas dizerem que eu era um psicopata, ela sempre confiou em mim.

O engraçado é que, Brooke acredita mais em mim do que a minha própria mãe, e eu confio mais nela do que na minha mãe. Ela passou mais apuros comigo do que a pessoa que me concedeu a vida. E é por isso, que a única pessoa que eu quero manter perto de mim é Brooke, por toda a vida. Aliás, ela fez com que eu visse a vida de outra forma, uma forma que seria impossível sem ela.

Acendi um cigarro e caminhei até a janela, observei os policiais dentro do carro e como imaginei: eles estavam dormindo. Não tem ninguém melhor para me proteger, do que eu mesmo. Senti mãos macias acariciarem minhas costas e ela depositou um beijo em meu ombro. Virei para encara-la com apenas a claridade do lado de fora e ela abraçou minha cintura e encostou sua cabeça em meu peito.

– Você continua passando as noites em claro... – ela disse baixinho observando a janela. Dei um trago no cigarro e soltei a fumaça pro lado.

– Existem certas coisas que eu sou incapaz de mudar. Da última vez que dormi, acordei com a polícia dentro da minha casa.

– Eu compreendo. Ultimamente está sendo difícil pra eu dormir também, talvez eu esteja me tornando um Justin Bieber. – ela encostou o queixo no meu peito e encarou meu rosto.

– Pra você ser como eu, precisa de muitas coisas ainda... como por exemplo, tatuar o resto do braço.

– Eu prefiro ser a Brooke... – ela franziu o cenho e eu ri.

– É, eu prefiro que você continue sendo a Brooke.

– Justin, será que Jaxon virá atrás de nós? – ela perguntou preocupada.

– Não se eu encontra-lo primeiro. – falei decidido.

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Recebi uma ligação da mãe da Carlie dizendo que Ryan estava desesperado para falar comigo. Acordei Brooke e ela me olhou um pouco desnorteada. Coloquei uma arma debaixo do travesseiro dela.

– Vou dar uma saída. Ninguém vai entrar em casa e se entrar, você atira. – antes dela falar algo, depositei um beijo em sua testa e corri para o lado de fora da casa até chegar na viatura. Bati no vidro com força e os policiais acordaram.

– Sim, senhor Bieber. Aconteceu alguma coisa? – perguntou um deles.

– Aconteceu que vocês dormiram a noite inteira ao invés de proteger a casa. Então saiam do carro e protejam as entradas da casa, vou sair e Brooke vai ficar sozinha. Não deixem ninguém entrar.

Abri a garagem e entrei no carro, assim que sai, fechei o portão de volta. Acelerei caminho ao hospital e evitei pensar muito. Em dez minutos eu já estava lá.

– Oi, gostaria de ver Ryan Butler. – eu disse pra recepcionista.

– Hm... um segundo. – ela começou a digitar no computador. – Ele está proibido de ver visitas, é um criminoso.

– Mas em que quarto ele está?

– Não posso lhe informar, senhor.

– Por favor, eu me resolvo com a polícia. – ela me encarou desconfiada mas me passou as informações do quarto.