POV Steve
Amelie Blackstone é médica, cirurgiã plástica. A conheci pouco depois do episódio da invasão de Loki em Nova York. Morava no andar de cima do meu prédio, e tinha uma filha de 19 anos, Lilyth. Quando eu as conheci, Lily tinha apenas 15 anos, e estava no primeiro ano do ensino médio, e Ame havia acabado de conseguir um emprego no St. Monica Hospital. Atualmente, nós três moramos em um outro prédio, na rua 4. É claro que meus amigos não sabiam sobre elas. Não que eu esconda. Eles apenas nunca reparavam. Até porque, não é como se eu chegasse com marcas de batom vermelho quando era chamado para uma reunião de emergência. Na verdade, Amelie não gosta de batom vermelho.
—Pai!-A voz de Lilyth soou por todo o apartamento, antes que a própria figura surgisse na cozinha, direto pros meus braços. A abracei com carinho, antes de devolvê-la ao chão.-Pai, onde você estava?-Ela franziu a sobrancelha.-Está com uma energia tão pesada. Espera, vou pegar uma ametista.
E disparou de volta para o corredor dos quartos. Um fato curiosíssimo sobre minha enteada, Lily acredita piamente em energias e um tipo diferente de magia. Há algum tempo, me deu um colar de Ágata Preta, que, segundo ela, simboliza proteção e coragem. Apesar de não fazer parte das minhas próprias crenças, nunca mais tirei a pequena corrente de prata, levando-o como um pedido singelo de boa-sorte. Ela voltou com uma pequena pedra rosa, que deu na minha mão, antes de beijar meu rosto e ir se esticar para pegar a farinha para a massa de panquecas que iria fazer.
—Obrigado, querida.-Agradeci, colocando a pedrinha junto da outra que havia em minha corrente. Por um instante, realmente me senti mais leva, mas considerei que era um reflexo de estar em casa, longe de Tony e suas paranoias.-Desculpe ter saído daquele jeito ontem, sua mãe já foi pro aeroporto?
—Ela saiu eram quatro e alguma coisa da manhã. O diretor do hospital onde ela trabalho tinha contratado uma vã para levar todos os funcionários. Quer com o que, pai?
—Com o que você fizer, meu anjo. É sempre gostoso.
Logo haviam panquecas salgadas, com ovos e queijo, e doces, com creme de baunilha. Tomamos café tranquilamente, enquanto eu contava da reunião da noite anterior para Lily.
—Nossa, quem diria que tem tanta burocracia pra ser um super-herói. Isso cansa, pai.
—Você não tem ideia, bruxinha. Ah, Pepper quer fazer um jantar, a Amelie já sabe. Você quer vir também?
—Ah, pai... É que... Eu e a Amelie...
—Lily, você e a sua mãe tem que e resolver. Vocês duas mal estão se falando.
—Se ela não falasse que eu sou louca o tempo todo...-Ela deu de ombros, antes de arrumar a franja azul.-Pai, sem querer ser intrometida... Alguém que estava na reunião parecia muito apático?
—Tony. Mas ele está sempre apático, querida.
—Hum... Seu amigo fez algo que não devia. Não é comum tanta energia negativa impregnar em você.
—Talvez ele também precise de uma bruxinha.-Brinquei, bagunçando os cabelos azuis.-Filha... Com quem aprendeu essas coisas sobre energia?
—Ah... Temos mesmo que falar sobre isso?
—Se não quiser, não precisamos. Mas eu acho que seria bom pra você. Além do mais, você sabe que deveria relevar essas loucuras da sua mãe.
—Ela não acredita que o irmão dela morreu como castigo do vovô ter aborrecido uma entidade porque não quer. Até a vovó sabe que é verdade.
—Você está desviando do assunto, mocinha. Vai conosco ao jantar?
—Você faz muita questão?
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Faites Attention à Ce Que Vous Ne Savez Pas
FanfictionNem todos os vilões podem ser vencidos pelos heróis que conhecemos, porque nem todo o mal grita e chama a atenção. Alguns males são silenciosos, sorrateiros, invisíveis... Todos temos que aprender algumas lições que a vida pode escolher várias forma...