História do Hangeul

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  Hangul (한글), é o nome que damos ao alfabeto silábico utilizado no idioma coreano. O Hangul foi introduzido em 1446 pelo rei Sejong (세종), o quarto rei da dinastia Choson, que foi criado para substituir os ideogramas chineses, o Hanja (한자, 漢字) usados na Coreia até o século XV.

  Naquele tempo o povo falava em coreano, mas escrevia em chinês. Como os ideogramas chineses eram muito difíceis de se escrever, o alfabeto coreano foi criado para facilitar a alfabetização dos coreanos analfabetos.

  Essa ideia foi completada no fim de dezembro de 1443/janeiro de 1444, e descrito em 1446 em um documento chamado Hunmin Jeongeum depois que o alfabeto em si foi nomeado. Esse documento explica o desenho das consoantes de acordo com a fonética e das vogais de acordo com os princípios do Yin e Yang.

  A data de publicação do documento (09/10) se tornou o "Dia do Hangeul) na República da Coreia. Na Coreia do Norte esse dia é celebrado em 15/01.

  Na sua forma clássica e moderna, o alfabeto coreano contém 24 letras e é escrito em blocos silábicos que há no mínimo duas e no máximo cinco entre 24 letras, das quais 14 são consoantes e 10 vogais. Cada unidade representa um som diferente, sendo que alguns representam dois sons, sendo eles pronunciados diferentemente dependendo da sua posição e da palavra.

  Devido à sua simplicidade, o coreano é considerado um dos idiomas mais fáceis de se aprender, sendo muito eficiente e já recebeu diversos elogios de especialistas em linguagem. Na Coreia o analfabetismo é praticamente inexistente, sendo outro fato para aprender esse idioma.

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