12 - Video Game

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Vou falar três coisas hoje:

EU NÃO AGUENTO ESCREVER HOT DAS DUAS.

EU SEI AMAAAAR EU SEI AMAR EM QUALQUER LUGAR.

Esse capítulo era pra sair na quarta, mas vocês pediram e aqui estou.

 Day

Acordei e, sem abrir os olhos, passei a mão sobre a cama ao não sentir Daniela. Será que tinha sido só um sonho? Levantei da cama e senti um cheiro de café vindo lá de baixo. Então não, não tinha sido um sonho. Me dei conta de que estava só de calcinha e peguei a primeira camisola que vi na frente, escovei os dentes e prendi meu cabelo num coque bagunçado. Desci até a cozinha e Dani estava de costas mexendo em alguma coisa sobre a bancada. Ela estava só de calcinha e com a blusa que estava ontem, o cabelo também preso num coque bagunçado no alto da cabeça. Foi inevitável sorrir. 

- Hey. - Ela disse sorrindo ao me ver parada na porta a olhando e se virou de novo. Fui até ela e a abracei por trás, dando um beijo em seu ombro e apoiando meu rosto em suas costas.

- Não me diga que está fazendo panqueca. - Falei rindo ao lembrar do que Laura tinha me falado.

- Por que? 

- Laura me disse que as minhas são melhores. - Disse ainda rindo e ela virou de frente pra mim fazendo biquinho. Mordi de leve seu lábio inferior dando um selinho em seguida e ela sorriu. 

- Acho melhor irmos tomar café em outro lugar então. Ou abandonarmos as minhas panquecas - Falou voltando a fazer uma carinha triste.

- Não. Agora eu quero ver se Laura tem razão. 

- Vai me fazer passar vergonha mesmo? 

- Claro que não, quem sabe você não me prova o contrário... 

-Duvido muito... Sentei sobre a bancada ao seu lado e fiquei assistindo ela fazer as panquecas. Quando ficaram prontas, peguei as xícaras e Daniela colocou o café sobre a bancada também. 

- Come primeiro, porque se alguém tiver que morrer vai ser você. - Falei analisando quando ela colocou no meu prato 

- Engraçadinha, tu. Eu disse que não queria mais fazer... - Provei um pedacinho e não tinha absolutamente nada de diferente da minha. - E então? - Ela me olhava ansiosa 

- Ou você caprichou hoje ou Laura mentiu pra me agradar. - Dito isso, ela abriu um sorriso lindo. 

- Já devia ter notado que minha filha gosta de enaltecer você, Dayane. - Ela revirou os olhos e eu ri. - Daqui uns dias ela vai passar a me chamar de Daniela e você de mãe. 

- Dani, o pai dela nunca a procurou? 

- Não. E espero que ele nem pense nisso. 

- Você acha que tem probabilidade disso aconteceu algum dia? 

- Tenho quase certeza que não. Você sabe que ele disse até que Laura não era filha dele. 

- O que você vai fazer se isso chegar a acontecer? 

- Eu não sei. A última coisa que quero na vida é vê-lo de novo. Ainda mais se ele estiver procurando por Laura. Minha filha é meu ponto fraco e meu ponto forte, Day, eu não quero alguém que não a aceitou quando soube da sua existência por perto. 

- Se um dia, por algum acaso, ele tentar chegar perto da nossa princesa, quero ser a primeira pessoa a socar ele.

- Ok, eu vou me lembrar disso.- Daniela riu e acabamos de tomar nosso café, ela fez questão de lavar a louça como eu havia feito na sua casa, apesar de eu ter insistido pra ela deixar de lado. 

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