22 - Diversão

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Day

 Acordar sabendo que meu mundo estava onde deveria fez meu coração se aquecer. Enrolei na cama pensando em como eu tinha sorte e sorri sozinha ao me lembrar de Daniela dizendo que somos uma família, peguei o telefone e liguei pra ela. 

- Bom dia, amor. Nosso passeio no parque tá de pé? - Mal esperei que ela respondesse e já emendei a fala. - Podemos chamar Carol, isso iria anima-la. - Eu realmente sentia que precisava animar a minha irmã, mas não nego que também queria muito passar um dia com a minha família. 

- Bom dia, Baby. Acho que é uma ótima ideia, Laura vai adorar. 

- Vou adorar o que? - Ao fundo escutei a voz do pequeno ser humano perguntando. 

- Ir ao parque, uma tarde só nossa. 

Minha mãe não vai? -Ela perguntou com a voz bem menos animada que antes. 

- Vai sim, filha, Carol talvez vá também e... - Só pude ouvir os passos e a vozinha gritando que iria arrumar sua mochila. 

- Como você pôde ouvir, Day, ela já foi se arrumar. - Daniela disse rindo.

- Vou falar com Carol e logo chego aí então. - Disse me despedindo e já ligando pra Carol que topou o passeio porque segundo ela precisava apertar Laura mais um pouquinho. 

Busquei minha amiga e ela estava com uma carinha muito melhor, sem contar a empolgação em ver a sobrinha. Chegamos rápido ao apartamento de Daniela e do corredor podíamos ouvir Laura apressando a mãe pra sair logo porque elas iriam se atrasar. A pequena abriu a porta e ao se deparar com Carol ali se jogou no seu colo já dizendo sentir saudades. 

- Então a saudade é só da sua tia? - Falei fazendo um bico.

 - Nao mamãe, de você também. - Ela disse me dando um beijo rápido e logo voltando pra Laura. - Acho que minhas mães estão parecidas demais, tia, vivem com ciúmes de mim, eu não dou conta. 

- Olha só essa criança, ela é mais esperta que vocês, viu?- Carol falou puxando a pequena pra ir saindo a caminho do parque. A tarde passou tranquila, Laura e Carol ficaram o tempo todo brincando e Daniela e eu pudemos aproveitar o momento juntas. Depois de algum tempo ela disse que precisávamos ir embora porque já faziam horas que estávamos ali e a pequena precisava comer, eu não conseguia acreditar, podia jurar que estávamos ali há apenas meia hora e não queria sair. De longe ouvimos a voz de Julia chegando e eu sabia que aquele seria um motivo pra ficar mais um pouco.

- Ora, ora, se não é a minha família preferida que vem ao parque e não me convida.

- Tia Ju. - Laura foi correndo em sua direção e puxou Carol junto. Elas já tinham se visto, mas era a primeira vez que poderiam passar um tempo com a pequena.

 Ficamos mais uma hora vendo Laura com as tias e a alegria dela contagiava a todas nós. Quando Daniela disse que era hora de ir pra casa o drama começou, Laura queria cuidar da tia Carol e argumentava tão bem que não tivemos como negar. 

- Vocês podem ir e aproveitar a noite, eu levo as duas na sua casa pra buscar as coisas da Laura e depois as levo pra casa da Carol. - Julia se prontificou. - Mas se comportem porque não quero que Dayane seja expulsa do prédio por excesso de barulhos impróprios. - Ju tinha o dom de fazer com que ficássemos sem palavras em frente à Laura com muita facilidade, mas não dava pra negar que era engraçado. 

Entramos no meu carro e rapidamente chegamos ao estacionamento do prédio, assim que estacionei na minha vaga puxei Daniela pra um beijo demorado. Minhas mãos se perderam em seus cabelos e as suas passeavam pelo meu corpo me causando arrepios. Arrastei os lábios pra seu pescoço e beijei demoradamente. 

- Acho que tô te devendo alguma coisa... - Sussurrei quando aproximei meus lábios de sua orelha e senti seu corpo estremecer. 

- A gente precisa subir... - Daniela disse com a voz baixa e rouca enquanto apertava minha cintura. 

 Fiz que não com a cabeça e continuei beijando toda a região de seu pescoço por alguns minutos. Uma das minhas mãos acariciava sua barriga por baixo da blusa e ela gemeu baixo quando minhas mãos brincaram com seus seios e ela já estava me deixando totalmente louca de vontade. Desci as alças de sua blusa rapidamente e comecei a chupar um de seus seios, Daniela puxou meu corpo pra mais perto do seu e precisei afastar seu banco pra conseguir ficar sobre uma de suas pernas. Ela tomou meus lábios num beijo urgente enquanto minhas mãos procuravam o botão de sua calça e eu gemi contra sua boca quando senti o quanto sua calcinha estava molhada.

- Daniela do céu... - Sussurrei afastando nossos lábios, ela respirava com dificuldade e eu podia escutar seu coração batendo rápido. Isso me enlouquecia. Ver o quanto o corpo de Daniela me desejava me deixava alucinada. 

- Isso é o que tu faz comigo, Dayane...- Ela respondeu em outro sussurro e meus dedos começaram a massagear seu clitóris lentamente. Sua respiração se tornou ainda mais pesada e ela apertou os olhos antes de começar a rebolar em direção a minha mão. Beijei e chupei seu pescoço outra vez, lhe causando arrepios, nossos corpos já estavam completamente suados e entregues. Levei novamente os lábios até a orelha de Daniela, soltando minha respiração quente e ofegante ali. -Isso é jogo baixo, Day... Não tortura... - Suas mãos apertaram meu corpo com força e eu gemi baixo.

-  Mas eu nem fiz nada ainda. - Respondi com os lábios contra sua orelha e ela puxou meu corpo me fazendo sentar em sua coxa. Daniela arranhou devagar minhas pernas, apertou minha bunda por baixo do vestido e me fez roçar contra sua pele. Gemi baixo e ofegante, meus dedos continuavam sentindo Daniela, mas ela estava prestes a me fazer perder controle. Eu sabia que ela podia sentir o quanto eu estava molhada e sabia que ela iria querer se aproveitar do fato de que eu simplesmente não conseguia resistir a ela, mas hoje eu queria que fosse diferente.

Levei as duas mãos até sua nuca e a beijei, ela murmurou uma reclamação e me apertou contra si com mais força, me fazendo gemer entre o beijo outra vez.

- Queria tu encharcada assim na minha boca... - Daniela sussurrou fazendo meu corpo inteiro tremer. 

- A gente precisa subir.- Repeti a frase dela praticamente sem voz e nos separei. 

Saí do carro ajeitando minha roupa e demorei alguns segundos até ouvir os passos dela atrás de mim. 

Daniela me puxou de volta e me prensou contra a porta do carro. Ela atacou meu pescoço com os lábios, sentindo minha pele suada com sua língua e me deixando toda arrepiada. Droga, eu deveria ter mais controle sobre o meu corpo mas ele respondia muito mais a Daniela do que a mim. Desceu as mãos pela lateral do meu corpo e apertou minha bunda forcando nossos corpos ao máximo contato possível.

- Agora que tá ficando divertido tu quer subir?- Ela sussurrou no meu ouvido quase me fazendo perder o último traço de sanidade que restava em mim. - Eu quero te fazer gozar no seu carro, Dayane... - Daniela me apertava com sua mão e movimentava seu corpo contra o meu, me beijou com força e puxou meu lábio com os dentes. - Pra toda vez que tu dirigir lembrar de mim 

C a r a l h o! 

Daniela sabia exatamente o efeito que causava em meu corpo e isso dava a ela um poder sobre mim. Tudo em mim me traía e desejava simplesmente se entregar pra ela, me derramar mais uma vez pelos seus toques e delírios, mas eu iria cumprir minha promessa. Era a minha vez de ter efeito sobre ela. Separei nossos corpos e segurei seu rosto com as minhas mãos. 

- Tu precisa aprender a brincar, Daniela.

Ela abriu um sorriso e voltou a grudar nossos corpos.

- Eu gosto de brincar contigo...Eu gosto de te dar prazer. - A fala dela foi acompanhada por sua mão que entrou na minha calcinha, sentindo minha excitação e me fazendo gemer. Fechei os olhos suspirando alto e levei alguns segundos pra conseguir me recompor, respirei fundo e tirei sua mão de mim, dessa vez invertendo nossas posições e prensando ela contra a porta do carro 

- Ou tu me deixa te fazer minha, ou não precisa nem subir... -Sussurrei no pé do seu ouvido quando migrei minha boca até o pescoço suado de Daniela e trilhei minha língua até o lóbulo de sua orelha. Afastei meu rosto para olha-la antes de continuar a frase.- Minha vez de brincar, Daniela.- Me virei outra vez e saí andando na direção do elevador. 



Não quero ninguém gritando comigo no Whatsapp. Obrigada De nada.

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