[Concluído]
Após finalmente destruírem o CRUEL, enfrentarem todas as provas, variáveis e perdas, os imunes e os clareanos sobreviventes estão á salvo. Mas tudo isso está longe de ser um paraíso, pelo menos para Thomas. As lembranças são cruéis, até...
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Thomas passou o resto do dia andando de um lado para o outro, alternando entre as escadas da sala de vidro e a pista de pouso do Berg. Ficaria lá até o transportal reaparecer, e foi isso que aconteceu.
Ouviu passos ecoando pela sala de vidro, e correu pelas escadas o mais rápido que pode para saber quem estava lá. Era Brenda. Correu até ela e a abraçou.
— Brenda, me desculpe. Eu estava pres...
Antes que pudesse terminar de dizer, Caçarola, Minho e Gally surgiram pelo transportal.
— Thomas! — exclamou Minho — Que bom que te achamos, estávamos preocupados. Por que não voltou? E que lugar é este?
— Ei! Garotos, olhem! — Brenda apontava para o transportal — ele está sumindo!
Ao terminar de dizer estas palavras o transportal desapareceu da sala, como se nunca houvesse estado ali antes.
— Mértila! — Minho grunhiu — agora estamos presos aqui. Afinal, onde estamos Thomas? Suponho que já tenha explorado tudo isso. E aquilo lá na frente é uma... cidade?
— Sim. Mas chega de perguntas. Vou mostrar para vocês tudo que eu sei.
— Tudo bem, mestre — ironizou Minho.
Andaram até a porta de saída e viram a placa.
— Antes que me perguntem, sim, este lugar é o tal do Paraíso Secreto.
Desceram as escadas e atravessaram a grande pista de pouso do Berg. Thomas não se apressou em chegar logo a cidade. Sentia-se tranquilo pelo fato de estar com seus amigos.
— Pelo que vocês podem ver, tem uma monte de casas extremamente elegantes, depósitos de comida, roupas, lugares de entretenimento e tudo que precisamos. Este lugar foi feito para todos nós.
— Como sabe disso? — indagou Brenda.
— Cada casa tem um ou mais nomes gravado na porta, então, suponho que seja nosso, já que identifiquei nomes de vários clareanos nelas.
Minho estava perplexo. — Esse lugar é fantástico. Será que o CRUEL conseguiu fazer pelo menos uma coisa boa, ou é só mais uma variável de mértila?
— Eu não sei, Minho. Mas eu acho que não há mais nada que o CRUEL possa fazer para conseguir uma cura. Nós somos o futuro da humanidade, e pelo menos eles fizeram esse lugar para garantir isso, e de certa forma, nos compensar.
— Pode ser, mas aquele transportal me intrigou muito. Por que não nos deixam voltar? Isso é muito estranho.
— Alguém do assentamento sabe sobre o transportal?