Memórias do Coração: amor infinito.

Kyalin

Kya

Depois que ouvimos o programa de rádio e os jornalistas perseguiram Korrasami, que diga-se de passagem, foi uma cena até engraçada, eles vieram pra cima de nós, perguntando tantas coisas que eu mal conseguia raciocinar direito, coisas para as quais eu não sabia metade das respostas, pois a maioria era sobre o flagrante que deram no funcionário de Asami, eu não estava lá, então não tinha a menor ideia, apesar de Lin ter me contado alguma coisa por alto.

Quando Tenzin, meu sobrinhos e eu finalmente terminamos de mandar os repórteres embora, fui até os estábulos procurar Korra e Asami, mas só encontrei mais repórteres, logo tratei de os afugentar e com um pouco de custo eles foram.

“Onde será que essas duas se meteram?” Tenzin chegou perto de mim, e eu olhei ao redor.

“Acho que já sei.” Avistei os rochedos perto da praia e sorri para ele.

“Ah tá, então eu vou até lá!” ele sorriu e dominou o ar quase saindo do chão.

“Não Tenzin, você pode atrapalhar alguma coisa!” o impedi

“Não vou atrapalhar nada, esqueceu do episódio do escorpião?” ele riu e eu acabei rindo também, lembrando do que Korra nos contou na época em que ela e Asami ainda namoravam. Asami ficou puta da vida com Korra por ter contado, e ficou quase três dias sem falar com ela! Mas Korra não fez por mal, as vezes ela é meio inocente e acaba falando o que não deve.

“Pode ser, mas é melhor eu ir com você, se elas estiverem fazendo alguma coisa vai ser menos constrangedor se for eu a vê-las.”

Tenzin negou com a cabeça sorrindo e me colocou no colo, e dominou o ar para irmos até a caverna, não demorou muito avistamos Korra sozinha perto da entrada, pousamos e fomos até ela.

“Tenzin?!” ela sussurrou e se apressou em nossa direção.

“Onde está Asami?” não sei por que eu também estava sussurrando.

“Lá dentro. Tenzin, depois que eu entrar dá pra você soprar uma ventania dentro da caverna?”

“Mas porquê?” Tenzin perguntou confuso.

“Nada demais, só queria substituir uma lembrança ruim!” e deu um sorrisinho malicioso.

“Tudo bem, pode entrar, ele vai fazer isso!” falei e empurrei Korra de volta para a caverna.

“Kya, eu não estou...” Tenzin começou e eu arqueei uma sobrancelha para ele sorrindo “Aaah tá!” ele riu corado e soprou a ventania dentro da caverna, depois disso nós dois voltamos para o Templo.

O dia passou lentamente depois de tudo que aconteceu pela manhã, almocei com minha família e brinquei um pouco com Rohan, sentei com ele numa poltrona da sala e acabamos pegando no sono os dois. Senti alguém tocando meu ombro delicadamente.

“Kya?” era a voz de Pemma

“Pemma...” abri os olhos e a vi sorrindo pra mim, Rohan ainda dormia profundamente nos meus braços.

“Você está toda torta aí, me dá ele aqui, vai descansar na cama.” Ela sorriu ternamente.

“Nossa, que horas são?” Pisquei os olhos

“Quase cinco.” Ela pegou Rohan no colo. 

“Ai, eu estou um pouquinho dolorida mesmo, mas não estou mais com sono.” Dei um olhar meio perdido para a janela.

“O que foi?”

“Ela ainda vai demorar pra chegar...” suspirei e Pemma me deu um sorriso afetuoso.