Falcão - Shadowland

11

Sam toca seu corpo, à procura da bala, mas nada! Então olha para Elliot, que possui uma poça no ombro, e cambalea.

Sam olha para o lado e, pela janela, Gasparzinho entrava.

-Não há tempo para perguntas. Precisamos salvar o mundo! -Ela fala e os dois correm até a mesa de controle.

-Traidora! -Elliot resmunga. -Nunca vão conseguir salvar o mundo. Não o mundo todo!

O major Elliot, ainda cambaleando, coloca um dos trajes em si e, antes de pular pela janela, vê os dois.

-Bem vindos à Shadowland! -Ele diz, sorrindo e pula, alcançando altitude.

Os dois o ignoram e se voltam para o computador.

-Ele deixou distribuídos os mísseis ao redor do mundo. -Sam diz, ao ver o mapa, onde indicava onde as bombas estavam.

-Desarme-os! -A loira fala.

-Como? -Sam retruca.

"Lançamento iniciado". -A voz alerta.

Sam começa a digitar. E assim, a tela do computador mostrou uma cidade sendo explodida. Sam fica completamente em cena ao ver um monumento indo ao chão, e os civis correndo. Ele olha para a janela.

-Precisa de senha. -Ele murmura. -Fique aqui, eu vou conseguir!

Sam corre e ganha impulso, pulando da janela do último andar. Suas asas abrem e ele segue em direção à Elliot, que não estava tão longe.

Assim que alcança o homem, recebe um chute no rosto. Fica atordoado, mas se recupera e o acerta no estômago.

-Era isso que eu queria te mostrar! -Elliot grita. -A beleza do desespero! O quão forte ela nos torna.

-Vá se danar! -Sam o acerta novamente e Elliot despenca.

Antes que Elliot atingisse o chão, Sam o segura.

-Está acabando com o mundo! -Sam fala. -A troco de quê?

-Acabar com única mentira que já nos contaram. -Elliot fala, enquanto sangue sai pelo seu nariz e boca. -Você sabe o que é?

Antes que Sam pudesse falar algo, um míssil corta o céu, acertando a Torre Da Donzela, um dos mais importantes monumentos de Baku. O monumento entra em chamas, e tudo ao redor, também fica do mesmo jeito.

-Não é lindo? -Elliot indaga, rindo.

Sam encara os civis correndo, desesperados.

-Diga a senha! -Sam diz, entredentes.

-Nunca! -Elliot grita em resposta, se desvencilhando de Sam e o chutando para longe.

Sam fica atordoado com a reação do homem, mas assim que se recupera, volta a segui-lo.

Elliot parecia estar com raiva também, por Sam não ver o que ele queria que visse. Elliot o acerta no queixo, e assim que Sam revida, os dois caem.

O impacto não foi grande, mas chamou atenção de todos ao redor.

Sam se levanta.

-Você sempre foi fraco! -Elliot diz, se erguendo. -Patético!

-Qual a senha? -Sam volta a perguntar.

-Você é tão burro pra achar que vou te dizer? -Elliot o encara e ri.

-Eu não estou pra brincadeiras! -Sam fala. -Eu não vou entrar no seu joguinho.

-Não é meu joguinho. -Elliot se ergue. -É meu mundo! Nosso mundo!

Sam então corre até ele, e os dois se atingem. Eles começam uma luta corporal, e os civis procuram espaço seguro para se esconderem.