Tudo na vida têm um propósito.
Mesmo que seja pra você ser tirada da sua família aos 15 anos para servir à uma agência de espiões de elite.
Mia teve esse destino muito nova, a proteção da sua família em troca de serviços especiais.
Não que Mia odeie...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Dormi pensando nisso e acordei pensando nisso.
Maldito. Kaio me chamou de incompetente na cara dura!
A não, ninguém me chama de incompetente. Eu sou a 153, ele vai ver quem eu sou.
--- Tudo bem Mia? --- Me desperto com Tia Elena falando comigo.
Ela encarava eu apertando a colher com uma firmeza desnecessária enquanto mexia a mistura pro omelete.
--- Está sim, só tô pensando em umas coisas.
--- Umas coisas que te deixam com raiva pelo visto.
Ela sorri e eu deixo a colher sobre a bancada, derramo o suco sobre meu copo e tomo um gole. Fui a primeira a acordar e estava com um pique que só a raiva e o desafio conseguem me fazer ter.
Tenho um trabalho a fazer.
--- Bom dia meninas. --- Victor aparece se apoiando nas paredes.
--- Desceu a escada sozinho? --- Pergunto preocupada.
--- Não estou inválido Mia, e queria provar pra Bea que poderia descer sozinho.
--- E cadê ela?
--- Provavelmente agora me xingando depois de ver que saí.
--- Sério? Como adivinhou? --- Bea brota atrás dele que revira os olhos com um sorriso. --- Poderia ter se machucado mais.
--- Mas não aconteceu nada.
--- Deveria pra aprender a ficar quieto.
Eles se sentam nas banquetas ao redor da ilha e depois de um tempo todos apareceram, menos Kaio que saiu sem comer, só se despediu de todos.
--- O que ele foi fazer? --- Tia Elena pergunta.
--- Não sabemos. --- Júlia diz.
Será que ele foi fazer mais alguma coisa pelas minhas costas sobre a missão Dunbrok?
Idiota.
Arrumamos tudo e subi pegando meu celular. Com certeza Dean quer me matar por passar tanto tempo sem manter contato.
Visto uma mini saia plissada branca e uma das blusas que roubei do guarda-roupa de Kaio antes de queimar, calço uma rasteirinha e pego meus fones de ouvido.
Caminho em direção a porta depois de descer e óbvio que meus fiscais não iam me deixar passar despercebida.
--- Onde vai Mia? --- Júlia pergunta cerrando as unhas.
--- Dar uma volta, pegar uma corzinha de sol sobre as bochechas.
--- Passou protetor? --- Bea pergunta e eu lanço um sorriso antes de sair.
As ruas do estavam vazias, típico de "condomínio". Caminho e coloco uma música enquanto preparo o que vou falar da Dean. Me aproximo de um banco na frente de uma parte que dá pra ver a praia, que não tem casa. Me sento e aperto pra chamar pra Dean.
