Capítulo 80

191 15 17
                                    

Dormi a noite inteira, tava tão abalado com tudo que não conseguia fazer nada

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Dormi a noite inteira, tava tão abalado com tudo que não conseguia fazer nada.

--- Acorda dorminhoco. --- Bea me sacode e a vejo com um sorriso reconfortante.

--- Oi. --- Resmungo e me estico. --- Foram pra aula?

--- Sim, tava difícil de se concentrar com tudo isso nas nossas vidas. --- Ela diz e assinto, minhas lágrimas começam a descer.

Ela deita minha cabeça em seu colo e vejo suas lágrimas caindo também.

--- Eu sinto tanta falta dela. --- Digo em um gemido choroso.

Ficamos em silêncio somente com nossos soluços e lágrimas caindo.

--- Oi. --- Erick chega em um sussurro vendo nós dois chorando, ele senta na cama e fica de cabeça baixa.

--- Chegamos. --- Julia e Victor chegam.

Vejo uma rosa negra na mão de Júlia, ela bota em cima da cama de Mia e senta do lado de Erick, Victor senta do lado da Bea.

--- Vamos jantar? Temos que tirar você um pouquinho desse quarto.

Bea propõe e eu assinto, troco de roupa botando uma bermuda, um moletom vermelho com capuz e um tênis.

Saímos e pegamos nossa comida no refeitório.

--- Kaio. --- Léo chega e se senta do meu lado.

--- Oi, o que faz aqui?

--- Vim dar meus pêsames. Eu e sua namorada nunca nos demos bem, mas eu sei não ser um idiota quando eu quero.

--- Obrigado. A Chelsea deu as caras aqui?

--- Chelsea? --- Ele pergunta confuso.

Olho pra meus amigos e eles indicam um não com a cabeça.

--- Ela deixou a Mia na mão no sábado.

--- Não a vi. Se alguém deve ter visto ela, pode ser o Michael.

Eu franzo o cenho e ele dá de ombros.

--- Sinto muito de novo. --- Ele aperta meu ombro e sai.

--- O que o Michael tem haver com isso? --- Pergunto pra ninguém em particular.

--- Eles tinham um caso? --- Erick deduz.

--- Acho que não, Chelsea ainda é louca por Kaio, esse foi um dos motivos pra ela matar a Mia.

Engulo o amargor no fundo da garganta após a frase de Bea, eles me olha.

--- Eu não quero que as pessoas fiquem sentindo pena de mim. --- Rosno e eles assentem.

Termino de comer e saio sem falar pra onde, eles não tentam vir comigo, ainda bem.

Caminho pelos corredores até chegar ao certo e bater na porta. Um cara de cabelos grandes abre a porta me olhando confuso.

Infiltrada - Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora