Capítulo 10

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Ando pelo campus e pergunto de algumas pessoas se elas viram o Kaio

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Ando pelo campus e pergunto de algumas pessoas se elas viram o Kaio. Uma delas me disse que viu ele de skate e que provavelmente foi pra pista.

Corro até lá e vejo algumas pessoas aplaudindo alguém descendo a rampa, e adivinha quem era? Kaio.

Passo entre as pessoas e quando acaba ele me encara.

--- Admirando?

--- Podemos conversar? --- Começo e ele revira os olhos.

--- Temos alguma coisa pra conversar? --- Ele desvia de mim deslizando no skate e eu suspiro.

--- É importante. Não viria atrás de você se não fosse não acha?

Ele para e me encara entediado.

--- Vamos logo.

Fomos para algumas das mesas mais reservadas no campus, ele senta e eu me sento na sua frente.

--- Fala logo.

--- Eu sei quem você é. Trabalha para a Interpol amparado pela Scotland Yard, não adianta negar. --- Sua sobrancelha se ergue em dúvida.

--- Andou mexendo nas minhas coisas? Você não tem esse direito.

--- A questão não é essa.

--- Realmente. A questão é, o que você tem haver com isso?

--- Eu também quero pegar o Dunbrok.

--- Pra quem você trabalha? CIA?

--- Eu não trabalho pra ninguém, eu tenho assuntos pessoais com ele. --- Ele solta uma risada sarcástica.

--- Aí a pequena quer resolver os "assuntos pessoais" com o chefe da máfia inglesa?

--- Será que dá pra você ser menos infantil? --- Levanto a voz irritada já e ele fecha a cara pra mim.

--- Eu não vou te ajudar com nada. Sabe com quem você está se metendo? Eu não vou deixar você estragar tudo.

--- Eu não quero estragar nada. Eu não vou impedir você de completar sua missão.

Ele me encara ainda em dúvida.

--- Vamos fazer um trato. Você me ajuda nas minhas pendências com ele, e você o prende. Não é esse o objetivo?

--- Eu não tenho nada ainda.

--- Do filho dele? Nada?

--- Não, eu... adiei a missão por um tempo.

--- A Interpol aceitou isso? --- Debocho e ele me encara.

--- Meu objetivo é achá-lo e fazê-lo me levar até o Inferno.

--- Por que ele faria isso?

--- Talvez ele tenha um pouco de ódio do mesmo. Ele matou a mãe dele que era prostituta aposentada quando ele tinha 9 anos, a mulher estava o chantegeando.

Infiltrada - Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora