Capítulo 53

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Grunhidos saiam da boca de Lucas e eu sorria, estava sentada à sua frente enquanto ele estava bem preso em uma cadeira

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Grunhidos saiam da boca de Lucas e eu sorria, estava sentada à sua frente enquanto ele estava bem preso em uma cadeira.

Tinha o trazido para um galpão onde fizera uma missão uma vez, e clamava pra que ele acordasse logo, o revistei todo atrás de armas e rastreadores, achei alguns e cortei, partes de suas roupas tinham buracos.

Ele sacudiu a cabeça, os fios ruivos meio loiros balançaram e vi seus olhos se acostumarem a luz sobre ele.

--- Boa noite Lucas.

Ele me lança um olhar e se mexe vendo estar preso, ele lança um olhar semicerrado pra mim.

--- Quem é você?

--- Isso não te diz respeito.

--- Eu sei o que diz respeito à mim.

--- Claro que sim, no seu mundo.

Seu olhar vasculha todo meu corpo e ele franze o cenho.

--- O que quer de mim?

--- Como vai seu pai? --- Vejo ele engolir em seco.

--- O que sabe sobre meu pai?

--- Eu sei quase tudo sobre ele, e sobre você. Lucas Bass... ou deveria ser, Lucas Dunbrok?

Ele me avalia de novo e depois solta um riso nasalado.

--- Se for analisar suas vestimentas, você é alguém das muitas organizações que estão atrás do meu pai. Sinto muito querida, não vai ser hoje.

--- É claro que vai. --- Me aproximo dele apoio apertando meu salto em sua coxa, ele resmunga de dor.

--- Da onde você é? FBI? CIA? INTERPOOL?

--- Nunca vai saber.

--- Seu inglês não é natural, o que me faz descartar Scotland Yard...

Me afasto e apoio as mãos no quadril indicando minhas armas.

--- Vamos logo ao que interessa. Quero o endereço do inferno.

Ele debocha de mim com uma gargalhada alta e balança a cabeça.

--- Você é muito corajosa, por que eu te daria essa informação?

--- Porque estou apontando um arma na sua cabeça. --- Puxo a arma a engatilhando rapidamente e pressiono sobre a testa dele.

--- Se me matar, só de me ferir pelo pouquinho aue seja, você vai parar no topo da listinha do meu pai. Você já é uma agente morta garota.

--- Eu não tenho medo das suas ameaças.

--- Mas deveria. --- Ele me lança um olhar diabólico e um brilho de diversão passa por suas íris verdes.

Afasto a arma de sua testa e desengatilho enfiando no coldrié de novo.

Infiltrada - Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora