O Crime 5 - Harry Styles FanFic

CAPÍTULO 1 - Seryna

- Temo que o teu plano, Seryna, nos leve o melhor…

 - Meu mestre, nada do que o Peter disse será um dia verdade! Eu fiz o pacto, tal como ela. Ela não cumpriu a sua parte por isso terá de sofrer com o castigo de Lúcifer!

- A nossa organização até pode ser fatal para os traidores, mas não vejo nenhum mal em erros de crianças…

Seryna, a rapariga vermelha que era assim chamada dentro das paredes da igreja satánica de Welden, surpreendeu todos os presentes com uma acentuada elevação de voz.

- Crianças?! Desde o momento em que começamos a respirar são nos dados direitos e obrigações! Se tudo o que fizessemos na vida pudesse ser perdoado, ninguém aprenderia com os seus erros!

- Calma Seryna… - resmungou o mestre Dillyn.

- E se me vai dizer que ela nem sequer pertence à nossa organização, eu lembro-lhe a história do Jack…

- Não vás por esse caminho! O Jack é um caso completamente diferente! Simplesmente, a tua rapariga não vale tanto esforço…

- Se o senhor perdoar-lhe,temo eu que passou para o lado contrário…

- Isso nunca! – gritou ele e levantou-se da sua cadeira. – Ahh…Faz o que bem entenderes. – desistiu.

Seryna sorriu por ter sido proclamada como vencedora naquela pequena batalha das forças negras. Os restantes homens da sala, todos vestidos de pretos e com tatuagens homenageando o seu grande governador, ofereceram-lhe um pequeno sorriso e a rapariga decidiu ir para casa, já que teria muito pouco tempo para preparar o seu plano. Afinal, o tal esperado dia era daqui um mês.

- Seryna – chamou-a o mestre Dillyn quando ela já se encontrava na saída. Virou-se lentamente e olhou nos olhos do seu ‘’ pai ‘’ que sempre lhe substituiu o verdadeiro. – Não te aproveites de tudo. Traz-me o seu sangue a mim também… temos muitos rituais e poucas vítimas nos últimos tempos…

Seryna sorriu.

(...) 

As cinzentas nuvens que entristeciam o céu, mandavam-nos sinais para pararmos imediatamente o que estavamos a fazer. No entanto, a minha mão continuava a escrever. Eu sabia que aquilo era a pior ideia que eu já tivera alguma vez na vida, no entanto, já tinha sido tudo planeado e as forças divinas não me íam estragar o esperado dia.

- Relembra-me… de quem foi a maravilhosa ideia de fazer um casamento no Outono?

Revirei os olhos. Sim, a ideia foi minha. Mas não significa que só porque é Outono, vai estar a chover todos os dias… Malditos estereótipos…

- Estamos numa ilha! – Harry continuou a resmungar. -  Imagina só o quão seria espectacular casarmo-nos no Verão! Até podiamos pedir aos convidados que trouxessem consigo fatos-de-banho! – riu-se.

- E íamos nadar onde? Harry, isto  não é uma ilha turística… qualquer pessoa que entrasse naquela água seria levada sei lá para onde…´

Harry olhou para mim pensativo e ao ver o meu ar aborrecido, levantou-se e sentou-se no sofá ao pé de mim.

- Pronto, desculpa… Eu sei que metade dos teus familiares só pode vir nesta altura… - ele sorriu, o que provocou rapidamente uma resposta postivia da minha parte, e abraçou-me.

Sim, era verdade. Ou os meus familiares eram bastante ocupados e cheios de deveres ou simplesmente não queriam devolver os seus bilhetes de férias para as Maldivas…