27° Capítulo...

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Johnny Narrando

Fiquei sabendo que a Camilla estar namorando um carinha do asfalto, já faz alguns dias que fiquei sabendo até agora não fiz nada pois quero deixar ela seguir com a vida dela, mas confesso que ta sendo difícil pra caralho, camilla me arranca uma coisa que eu realmente nao sei explicar, ja cheguei a pensar a largar tudo por ela, mas na rel, nao sei se valeria a pena tamanho sacrificio, sei que ela é uma mina firmeza e talls, mas eu tenho a Juli, não posso esquecer dela agora, 5 anos não são 5 mêses muito menos 5 dias, não posso chegar nela e dizer "ai Juliane, acabou" temos uma historia, e essa historia teve os melhores momentos de minha vida, ela me amou todos os dias, e se dedicou a me, e eu sempre retribui isso a ela, sempre foi recíproco, mas agora ja não tenho certeza do que sinto.

A verdade é que quero as duas, pq as duas não podem ser uma so? Seria tão mas facil, Camilla é esforçada, batalhadora, saiu do interior sozinha pra tentar a vida na cidade grande, tudo que fiz por ela foi por admiraçao, tinha noite depois da faculdade que eu ia ver ela e ela estava la, atolada de coisa para estudar, mas mesmo assim tirava um tempinho pra me, me dava carinho, aconchego e prazer, e no final ainda voltava pros seus estudos, as vezes nem dormia a noite, chegava a sentir dó dela, as vezes ia só pra fazer ela dormir pq sabia que ela estava so estudando, estudando sem nem discançar, queria muito poder ter ela para me. Mas por outro lado tenho a Juliane, que foi minha primeira e única fiel, minha vida com ela ja virou uma rotina, nao é chata nem entediante, mas eu já to acostumado com isso, nao sei se conseguiria viver uma vida que nao fosse ao lado dela, é ela quem eu amo, e é com ela que irei passar o resto de minha vida, Camilla é apenas uma paixão e eu to ligado, que essas paixões se vai com o tem.

Então é disso que preciso : De tempo !

As pessoas dizem que tempo cura tudo, mas algum tempo e eu tbm ficaria curado disso.

Me despertei dos meus pensamentos quando vê galego, um soldado meu, entrando pela porta da salinha, o olhei esperando ele falar o que queria falar.

Galego : Aí chefe, a mina lá tá com maior barrigão, parece que vai explodir mesmo pow. -- Balancei a cabeça em sinal positivo e ele saiu da boca, não falei nada pois não tinha o que dizer. Me levantei da cadeira que estava sentado, peguei a chave da moto e sair dali indo pra casa, tava na hora do almoço e eu tava na larica. Cheguei em casa sentindo o cheirinho de limpeza, e o cheiro gostoso de comida, passei direto pro banheiro, tomei um banho rápido, sair do banheiro com a toalha enrolada na cintura e fui até o quarto me vestindo rápido, sair do quarto e entrei na cozinha vendo Juliane botar uma garrafa de coca cola na mesa, ela me olhou e deu um sorriso fraco, cheguei perto dela e beijei seu pescoço enquanto segurava sua cintura, ela me olhou e logo desviou o olhar, estranhei.

John : Qual foi mermo? --  A encarei com a sobrancelha arqueada.

Juliane : Nada. -- Se sentou e começou comer, me sentei tbm e comecei comer em silêncio, logo ela quebrou o silêncio. -- John? -- Murmurei um "Humm" e a olhei. -- Você me ama? -- Olhei pra ela sem entender, ela não era de fazer esse tipo de pergunta, ela era muito confiante de se.

John : Pq isso agora?

Juliane : Responde Johnny.

John : Amo, pq?

Juliane : Não acredito ! Se me amasse não teria me traido. -- Soltei os talheres e cruzei os braços.

John : Olha Juliane, eu já pedir desculpas e tu desculpou, todo mundo erra tá ligada, se tu me acha com cara de robô sinto muito, pois eu sou humano minha filha, fui feito de carne e osso, pelo senhor Deus, mas se tu tá achando ruim posso fazer mas nada não, fiz tudo que tu pediu, fiz e faço, agora tu chegar aqui e falar lorota isso eu não tô afim não. -- Me levantei e fui saindo.

Juliane : Então prova Johnny,  prova que o que tu diz sentir por me é verdade, me mostra que isso foi apenas um erro mesmo. -- Falou quando eu estava saindo da cozinha, me virei pra ela e a encarei.

John : Prova mas o que Juliane? Tu quer mas provas? A mina tá com uma cria minha na barriga, sozinha e sem nada, tirei dela tudo que eu podia, deixei ela sozinha, sem apoio meu que sou o pai da criança, sem apoio da família dela que ela deixou por me. -- Ela me olhava séria, e com os olhos cheios de lágrima.

Juliane : Você queria o que? Queria que eu abrisse as portas da minha casa e apoiasse ela e o bebê que é filho seu, fruto de uma traição Johnny, eu nunca pensei que você fosse me trair Johnny, nunca !

John : Mas eu trai Juliane, trai e não tem como destrai mas não, quer que eu faça mas o que? Só falta mandar eu comer tua merda agora porra. -- Falei nervoso e sair de lá o mas rápido possível.

(...)

Cheguei na porta do apartamento, tentei abrir a porta e meu coração gelou ao ver que a mesma não abria, olhei a porta de cima a baixo e não acreditei quando entende que ela tinha trocado a fechadura, ela não... Não podia fazer isso comigo, apertei a campanhia... Uma, duas, três, quatro vezes, e nada, ninguém abria a porta, então comecei a esmurrar aquela porta, chamei pelo nome dela, e nada, ninguém atendia

Será que ela se mudou?

Não, não tem como ela se mudar e eu não saber de nada, durante todo esse tempo eu monitorei ela cada diazinho, não tinha como. Me virei de costas pra porta e me encostei nela, e me abaixei encostado na mesma, fiquei ali sentado, com a cabeça entre minhas pernas e com os braços escondendo meu rosto.

De repente um nó se formou na minha garganta, sentia uma dor nela, minha vontade era de ter ela pra me, ter ela nos meus braços, queria sentir seu cheiro e seu carinho, mas não, eu não tinha ela ali comigo, como de costume, ela não iria me abraçar e dizer que estava tudo bem, ela não me olharia com aqueles olhos de purpurina e sorrir sem falar nada, ela não iria me abraçar e eu não iria sentir o cheiro doce de seu cabelo, ela não iria...

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⏰ Última atualização: Feb 12, 2018 ⏰

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