Alexia, ou melhor, Lexie Thompson, se acostumou com sua realidade de ser colocada em um pedestal, que quase toca os céus, por literalmente todos em sua volta. Mimada desde cedo, ela é uma daquelas meninas patricinhas e populares que normalmente seri...
No, they don't teach you this in school Now my heart's breaking and I don't know what to do Thought we were going strong, thought we were holding on Aren't we?
You and me got a whole lot of history We could be the greatest team that the world has ever seen
— History, One Direction
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Dylan Adam Griffin
Eu tinha acabado de chegar em casa depois de dois photoshoots, como eu estava entediado, fui para a casa de Luke, como sempre.
Eu sabia que ele estava voltando do treino de tennis, então nem me dei ao trabalho de tocar a campainha, digitei o código que liberava o acesso na porta e entrei na casa dos meus amigos.
Como eram sete da noite e eu não tinha jantado, resolvi pegar algo na geladeira, encontrei uma fatia de torta e comecei a comer, até ouvi a campainha tocar.
Sim, sou um puta amigo folgado, mas depois de anos basicamente morando aqui, acho que já tenho essa intimidade. E sei que Luke e Lex não se importam.
Não fazia a menor ideia de quem era na porta, mas fui abrir. Um cara de olhos verdes, barba rala e cabelo moreno sorriu, mas ao ver que era eu desfez o sorriso e pareceu confuso.
Levantei uma sobrancelha para ele esperando que o cara dizer o que queria.
— Oi, hum, eu... estou procurando a Lexie — ele disse e sorriu sem humor. Fechei a cara.
O cara estava completamente arrumado e reconheci que o perfume dele era um da Lacoste que eu usava, bom gosto.
— Quem é você? — perguntei nada simpático.
— Ian.
Ian? Tipo o cara do Instagram? Ah, não mesmo!
— Desculpa, cara, não tem nenhuma Lexie aqui — eu disse e sorri sarcasticamente — tenha uma boa noite.
— Mas eu... — fechei a porta na sua cara.
Eu hein, cara doido.
— Julie, vem logo! — ouvi alguém gritar do andar de cima enquanto eu subia as escadas.
Esbarrei com uma loirinha apressada que usava um vestido curto e apertado, salto alto preto da sola vermelha e uma maquiagem que destacava seus olhos azuis.
— Oi Dy! A gente tem que parar de se encontrar assim — ela disse enquanto atacava um brinco — você ouviu a campainha?
Ops.
— Uhum, foi engano.
— Estranho, o Ian disse que tinha chegado — ela disse checando o celular.
— Ah, o Ian? Então não era engano não, ele tá lá em baixo.