Meu pai e minha mãe queriam fingir que se importavam comigo ou com quem eu andava e decidiram que a festa do ano seria o momento perfeito para conhecer meu namorado.
A festa era sempre um porre e era só para os associados da empresa que meu pai era dono e suas famílias. O pior nem era a festa, e sim a vadia da minha prima Melissa que não parava de comer Chris com os olhos
A batata dela tá assando, não, melhor, a batata dela tá pegando fogo já. Ela que pense em chegar perto do meu homem pra não ver se eu não arrancou a pele dela é lixo os ossos. Cadê minha guilhotina em uma hora dessas ?
- Amor, no que está pensando? - fui despertada de meus devaneios com a voz de Chris.
- Em como matar uma prima vadia - falei sorrindo e ele deu um sorrisinho - Não ria, eu queria a minha guilhotina aqui pra ela ver se ia continuar te encarando.
- Você sabe que eu só tenho olhos para você, não fique com ciúmes - ele disse e me deu um selinho demorado.
- É que ela me tira do sério - falei e ele apertou minha cintura, olhando nos meus olhos - Não quero que ela chegue perto de você.
- Possessiva? Gostei desse seu lado, amor - ele disse e beijou minha testa, o aperto em minha cintura aumentou.
- Você ainda não viu nada - falei e beijei seu pescoço.
Chris suspirou pesadamente e então voltou a me olhar, senti uma corrente elétrica passar pelo meu corpo e...
- Querida, que bom que veio, a janta já vai ser servida - a voz da minha mãe soou nos meus ouvidos e eu fechei os olhos com força - Quem é esse rapaz, amor? - perguntou bebendo um gole da champanhe em sua mão.
- Meu namorado Christopher - falei segurando o braço dele - Amor, essa é minha mãe, Anastácia.
- É um prazer te conhecer pessoalmente senhora Grey - Chris falou dando um beijo na mão da minha mãe, o que deve ter feito ela se derreter por dentro, já que ela era das antigas.
- O prazer é meu Christopher - minha mãe falou e sorriu para mim, lá vem alfinetada - Até que enfim alguém que preste, já estava na hora.
Com esse comentário mais que inconveniente ela saiu deixando eu e Chris sozinhos, esse que se esforçava para não rir.
- Não tem graça Evans, ela praticamente jogou na minha cara que eu não sei escolher namorado - falei e ele riu.
- Sério, você tinha que ver a sua cara, amor - ele disse e tocou meu rosto, que já estava corado de raiva - Você estava com cara de doida.
- Ótimo, agora fique com a cara de brava e se esqueça da cara de prazer por um mês - falei e sai desfilando entre as pessoas - Babaca.
Senti Chris segurar meu pulso e me levar até a cozinha, que não tinha ninguém naquele momento.
- Foi mal amor, era só brincadeira, não precisa ficar brava - ele disse e me encurralou na pia - Me desculpa?
- Está desculpado - falei e apertei seus ombros - Mas eu ainda estou brava.
- Já sei um jeito de te recompensar - ele disse maliciosos e me beijou, um beijo avassalador, selvagem.
Suas mãos apertavam minha cintura e as minhas seus ombros, quando sua língua entrou em contato com a minha, sua mão apertou minha bunda, me forçando contra ele, me fazendo sentir sua ereção que estava se formando.
Ouvi um pigarrear na porta da cozinha e continuei beijando Chris, até que se transformou em uma tosse e então nós separamos, ofegantes.
- Que pouca vergonha - a vadia disse cinicamente.
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Iludida? Always - Imagines
FanfictionSe iludir faz parte 🌚🌚🌚 Capa maravilhosa feita pela minha mulher @_Summers_