Klaus Mikaelson

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Levantei uma cereja com meus maravilhosos poderes e trouxe até mim, colocando na boca, saboreando aquela delícia, perfeição, gostosura divinamente feita para mim.

- Que ótimo treino pelo que vejo - a voz do gostosão irrompeu pelo lugar, me fazendo parar minhas ações - Ótimo jeito de usar seus poderes.

- Freya está ocupada agora - disse analisando sua escolha de roupas de hoje, nada de jaqueta, que pena - e Elijah delícia está resolvendo alguma coisa com não sei quem.

Suas mãos de fecharam em punhos antes dele relaxar consideravelmente e se sentar no sofá ao meu lado, seu perfumo almiscarado me atingiu com força total, maldito seja.

- E por que você não me chamou pra treinar com você? - ele perguntou, curiosidade brilhando em seus olhos.

- Você sempre pega leve - falei e peguei outra cereja - Gosto das coisas mais... ásperas, se é que me entende - disse e pisquei pra ele, colocando a cereja lentamente entre os lábios e chupando levemente antes de morder um pedaço, seus olhos não perderam um movimento meu, e eu adorava isso, toda essa tensão sexual reprimida que havia entre nós deixava tudo melhor, mas ele era muito orgulhoso pra fazer algo a respeito.

- Acho que não entendo, se importaria de me mostrar? - ele respondeu, esperto, sua respiração calma contradizendo seus olhos cheios de luxúria.

- Eu adoraria te mostrar o jeito que eu gosto - disse chegando perto dele e apertando seu ombro, escorregando a mão para seus cabelos loiros e chegando a boca perto de sua orelha - Como eu adoraria - disse em um gemido, me afastando em seguida - Mas tenho planos para agora.

Me levantei do sofá e sai, balançando um pouco mais o quadril do que o necessário, ouvi um rosnado baixo e sorri, eu ainda vou fazer ele perder todo o controle.

...

- Ai Bekah, eu não aguento mais, eu tô no meu período fértil minha buceta está doendo e provavelmente passarei mais 5 dias de seca infernal, e se eu não foder violento, morrerei - despejei tudo na loira e ela riu com gosto da minha desgraça - Não ri não sua maldita.

- É só que o Nik literalmente se esfrega em você e você ainda rejeita ele - ela disse tomando mais uma dose de sua bebida cara - E tá na cara que você quer ele também.

- Eu sei, se eu pudesse eu sentava tanto nele que olha, nem guindaste - disse entornando minha sétima dose, acho que é por isso que o filtro que eu tinha na minha boca se foi, mas a essa altura eu não tenho mais certeza.

- Só não entendo por que você ainda rejeita tanto meu irmão, quer dizer, eu sei que ele não é o mais gentil, mas ele parece gostar de você - ela disse olhando para alguns caras do outro lado do balcão.

- É só que... Eu realmente gosto dele, não quero ser só uma noite pra lista do seu irmão imortal - disse despejando minhas inseguranças nela - Só que ele não gosta de mim desse jeito, por isso que eu não cedo aos encantos dele.

- Bom ponto, acho que a única coisa que você pode fazer então é arrumar qualquer outro cara pra satisfazer seus desejos carnais, porque você sabe que seu ex não vai voltar - a loira disse virando toda a dose e me puxando para dançar.

Depois de muito esfrega esfrega em homens desconhecidos e vários flertes baratos, finalmente me cansei e disse pra Rebekah que iria embora, meus pés já não aguentavam mais e eu já estava tonta de tanto beber.

Assim que entrei no complexo um barulho estranho se intensificou, apesar de toda a bebida eu sabia que barulhos eram aqueles, não tinha como não saber, assim que coloquei meus pés na sala tive a visão que terminou de estragar minha noite, uma loira montada em cima de Mike, meu ex, pelo visto eles estavam se divertindo muito ali, meu sangue ferveu e eu não consegui segurar a raiva.

Passei em silêncio por eles, fervendo o sangue dele, fazendo ele praticamente entrar em combustão de dentro para fora, até que com um toque de mão quebrei seu pescoço.

- Boa noite - disse subindo as escadas para meu quarto, assim que a porta se fechou, eu fui para a sacada, olhando para a rua.

- Problemas no paraíso? - Niklaus disse, me assustando pra caralho.

- Puta que pariu seu fóssil - exclamei colocando a mão no coração - Não faz mais isso.

- Nós somos amigos a tanto tempo e você ainda não se acostumou com isso, assim você me magoa querida - ele fez uma voz afetada dando aquele sorriso de malandro.

- Sabe o que Nik? - falei chegando perto dele e segurando em sua jaqueta - Acho que preciso de um favor

- E o que seria isso querida? - ele perguntou passando as mãos na minha cintura e descansando em meu quadril.

- Preciso que você me foda - soltei em seus lábios, arrastando os meus pelo seu maxilar até chegar no ouvido - Bem forte, bem rápido, em todas as posições que você puder.

Seu aperto na minha cintura estava beirando o limiar da dor, mas era muito excitante, suas pupilas dilatam e ele respirou fundo.

- Você tem certeza disso amor? - ele perguntou me olhando nos olhos - Porque se fizermos isso uma vez, eu não vou conseguir parar.

- Me faça sua - sussurrei em seus lábios antes deles colidirem com os meus, em uma sincronia de tirar o fôlego.

Subi minhas mãos para seus ombros e apertei, levanto outra para seus cachos loiros, como eu adorava esse cabelos, sua mão desceu para apertar minha bunda e eu senti sua ereção encostar em mim, gemi entre o beijo que logo foi partido, nos deixando ofegantes.

Sem mais delongas, ele foi andando até a cama e sentou, me colocando em seu colo, fazendo meu corpo involuntariamente rebolar contra seu pau, nossas bocas já haviam se juntado novamente, mais selvagem que antes.

O beijo foi interrompido e logo minha blusa estava no chão junto com a dele, sem aguentar mais minha buceta que já estava se fechando contra nada, segui minhas mãos para o zíper da calça jeans que ele usava, lutando para abrir logo.

Estávamos assim que iríamos dar seguimento em nossas ministrações, um barulho de batida foi escutado na minha porta.

- Tia s/n - Hope disse baixinho do outro lado - Posso entrar?

Rapidamente eu e Niklaus tentamos da melhor maneira nós vestir e eu fui abrir a porta.

- Oi minha querida, o que aconteceu? - disse enquanto a criança de quatro anos se esticava para meu colo - Pesadelos meu amor?

- O que o papai está fazendo aqui? - ela perguntou curiosa.

- Eu estava com medo do monstro no meu armário e ele veio me ajudar - disse a primeira coisa que veio na cabeça e Klaus jogou a cabeça pra trás de tanto rir, fuzilei ele com os olhos.

Depois de falhamento tentar enganar Hope, ela finalmente adormeceu na minha cama enquanto eu e Nik olhavamos ela.

- Ainda não terminamos querida - ele disse me olhando e sorrindo - Você é minha.

Iludida? Always - ImaginesOnde histórias criam vida. Descubra agora