Anne Hill tem apenas 19 anos, e sua vida está em um momento de caos, a falta de dinheiro, está começando a afetar sua vida de maneira drástica, se vê perdida sem ter o que fazer, até que um certo motoqueiro entra em seu caminho.
Créditos da capa to...
Chegando na minha rua avisto as nossas coisas jogadas no meio da rua, as roupas da minha mae espalhadas, fui despejada. E quando eu pensei que não dava para piorar, o telefone que eu por um milagre ainda tenho tocou, trazendo a pior notícia de todas, minha mãe partiu essa noite, então eu gritei em um acesso de raiva, tristeza e frustação eu comecei a chutar e socar socar a parede a minha frente, eu não queria sentir, eu também queria partir, eu estava prestes a tacar minha cabeça na parede quando senti braços ao meu redor.
-Eu peguei você-
Estava tão absorta na minha dor que eu não ouvi o barulho das cinco motocicletas que estavam bem atrás de mim, então ali nos braços daquele estranho eu chorei, chorei até que adormeci antes que eu pudesse perceber. Abri meus olhos e não pude reconhecer aonde estava, só que era um quarto do tamanho da minha antiga quitinete. Sentado em uma poltrona me observando como um falcão, estava o motoqueiro da noite passada.
-Se sente melhor, dor em algum lugar?- ele me perguntou. E só então percebi a dor que estava em minhas mãos e pés, o merda chutar a parede dói, Eu não respondi só gemi, ele pegou dois comprimidos e me deu.
- Ibuprofeno, vai aliviar -
Bebi os comprimidos com a água que ele me deu, voltei a deitar e fechei meus olhos e tudo me voltou, a casa, a ligação e minha mãe, porra a minha mãe, levantei em um pulo olhando ao redor tentando decidir qual o primeiro passo, minha mãe, tenho que ir ao hospital.
-Calma!-
Fiquei viajando em minha mente que mal percebi, que o cara não se mexeu.
-Quem é você? - eu perguntei a ele.
-Pode me chamar de Strong- ele me respondeu.
-Aonde eu estou?-
-No meu quarto, na sede do clube.-
-Como você me achou ontem a noite?-
-Segui você -
-Porque?-
-Porque o quê? -
-Porque me seguiu?-
Ele desviou os olhos e não me respondeu.
-O que importa agora, é você e temos que organizar o funeral da sua mãe. -
-Porque você está me ajudando? -
-Porque eu quero, para com os porquês agora ta legal, Kelsen trouxe algumas roupas dela para você, tome banho e se vista espero você no bar.- E sem mais uma palavra ele se foi.
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