CHARTER FIVE

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Atualmente

Morristown, 22 de Janeiro de 2018

- Seu primeiro treinamento vai ser comigo. - Diz Ben quando entra na sala de treinamento da casa em Morristown - Amanhã será com a agente Yune para vocês montarem a história da Nathasha. - ele vai até uma parede da sala que está repleta de espadas. - Eu sei que você é uma das melhores em luta e em tiro, - diz retirando duas katana da parede e se virando - mas no grupo de vigilantes, eles usam tudo. Espadas, - ele começa a andar em minha direção - armas, adagas, - ele para na minha frente e estende uma das katanas - tudo que estiver a disposição.
Pego a katana sem entender o porquê disso, ele não pode estar falando sério.
- Você ta falando sério? Isso é ridículo! - digo indignada, o que ele espera que eu faça com isso? Corte uma laranja?
E mais rápido do que meus olhos podem acompanhar a katana está na base do meu pescoço. Engulo a seco e olho para Ben. Apenas um movimento e eu estou morta.
- Isso é tão ridículo, que se eu fosse seu inimigo, você estaria morta agora. Nunca fale que algo é inútil, pois isso pode a única coisa entre você e a morte - Diz retirando lentamente a katana do pescoço.
Coloco a mão no lugar onde segundos atrás Ben poderia, se quise-se, me matar
- Tudo bem. - Sussurro para ele - Retiro o que eu disse.
- Pegue a katana - Diz apontando para o chão onde, com o susto, deixei cair a arma.
Assim que a pego, sinto seu peso e observo meu reflexo nela. Agora posso entender o porquê de Ben gostar tanto de espadas, segurando ela eu me sinto poderosa.
- Me mostre como se luta. - digo levantando o olhar e encontrando Ben sorrindo amplamente.
- Você que manda, parceira. - diz levantado sua Katana - Separe os pés - Faço o que ele pede - levante a espada - levanto a mesma e o encaro - Defenda-se.

E então, ele ataca.

Flashback

New York, 13 de Março de 2016

- Como assim você nunca comeu pizza de chocolate? - A cara assustada de Steve não me deixar continuar com minha expressão séria, em vez disso eu me acabo de rir toda vez que ele a faz.
- Não é grande coisa. - Dou de ombros.
- Claro que é grande coisa! - Ele eleva a voz e faz uma cara engraçada. - É simplesmente a melhor comida do mundo e você me acabou de dizer que nunca comeu.
- Tá bom, a próxima vez que eu for numa pizzaria eu como. - Digo entre risos. Ele me olha desconfiado e levanta o dedinho. Entrelaçamos os dedinhos tentando olhar sério um pro outro. - Prometo.
- Tá bom. - Ele continua me olhando fixamente, mesmo depois de segundos se passarem. Seus dedos começam a se mover até que não só nossos dedos ficam entrelaçados como as nossas mãos por inteiro. Seu olhar me paralisa de uma maneira que não consigo esconder. Meu coração está batendo tão forte que mal consigo respirar. Faz apenas duas semanas que conheço Steve, mas ele me mexe como ninguém. Os cabelos de Steve estão um meio despenteados e eu movo minha mão até sua testa para arrumar uma pequena mexa que caiu. 
- Vão pedir alguma coisa? - A garçonete chega e nos pergunta de repente, quebrando totalmente o clima.
- Vocês tem pizza de chocolate? - Steve pergunta depois que eu separo nossas mãos e desvio o olhar.
- Desculpe, mas esse é um restaurante japonês - A garota diz. Olho para ela de baixo para cima e evito fazer uma careta. Sua roupa está tão curta que mais parece uma roupa de baixo. Duvido que deixariam ela andar assim se estivéssemos no Japão.
- Bom, então acho que vamos pensar mais um pouco e quando decidirmos nós vamos pedir. - Steve sorri para a moça, que sorri de volta. Que putaria é essa? Eles dois ainda estão se encarando e eu aqui. Não acredito nisso. 'Acalme-se, Aisha. Ele só está sendo gentil.' Minha mente tenta me dizer, mas é difícil me controlar perto de Steve. - Aliás, meu amor, - Ele a chama, fazendo ela suspirar baixinho. - Da próxima vez que tal vestir roupas que não cobrem nem o seu útero direito em uma praia em vez de no trabalho? - Ele abre um sorriso ainda mais sedutor, mas o fogo no olhar da garota me mostra que ela não quer mais saber dele. A garota sai pisando duro. Tento segurar mas a risada sai mesmo assim. Ponho a não na boca para tentar abafar. Steve me olha e sorri ainda mais.
- Você é louco. - Digo.
- Não tanto quanto quem contratou ela. - Ele aponta com a cabeça para a garota, que ainda esta olhando para nós com raiva. Rimos juntos por muito tempo até decidirmos o que queríamos comer. Quando o outro garçom vêm nos atender, com roupas de verdade dessa vez, mandamos embalar pra viagem.
Estamos saindo do restaurante quando Steve pega minha mão novamente. Sinto uma sensação estranha no estômago e tento não corar com o ato.
- Você fica muito fofa quando cora. - Ele diz sem tirar o olhar do meu rosto.
- Cala boca. - Digo sorrindo. Ele sorri também e nós andamos de mãos dadas até uma Praça, onde sentamos em uma mesa e começamos a comer.
- Qual foi o melhor presente que você ja ganhou? - Ele pergunta de repente.
- Por quê?
- Fiquei sabendo que seu aniversario está chegando e queria superar quem quer que tenha te dado um bom presente. - Ele diz na lata. Olho para ele e rio de suas palavras bobas.
- Não precisa superar nada, qualquer coisa que você me der eu vou gostar. - Tomo um pouco do meu suco antes de continuar. - Mas não precisa me dar nada. - Concluo.
- Mas eu quero. - Ele da de ombros. - Agora me conta, qual o melhor presente que você já ganhou?
Penso bastante antes de responder, mas a resposta já está na ponta da minha língua.
- Quando eu tinha 14 anos, - Respiro fundo. A lembrança desse dia ainda aperta meus coração. - Meus pais resolveram fazer uma festa pra mim no meu aniversário. - Sorrio. - Eu lembro dos balões coloridos, das mesas cheias de doces e dos convidados dançando. - Olho para Steve e vejo que ele esta prestando muita atenção. - Depois da festa, meu pai veio ate mim e me deu o melhor presente da minha vida.
- E o que era? - Ele pergunta curioso. Respiro fundo.
- Uma rosa. - Sorrio. Steve está com a boca aberta olhando para o nada.
- Uma rosa?
- Sim. Não era uma Rosa comum, era uma rosa negra. - Explico para ele.
- Isso existe?
- Sim, são extremamente raras. O meu sonho desde criança era ter uma coisa que pouca gente ou até mesmo ninguém mais tinha. E no meu aniversário eu consegui. - Dou de ombros. - Foi a minha última festa de  aniversário com meus pais.
Steve se cala por um momento. Seu olhar esta triste agora.
- Sinto muito, Aisha. - Ele pega minhas mãos e limpa uma lágrima que cai solitária.
- Tudo bem. Aliás foi uma grande festa que... - Paro por um momento. Não acredito que não pensei nisso antes. - Steve, eu tive uma ideia. - Nossos olhos se encontram e eu não consigo evitar um sorriso orgulhoso..

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                                 - May&Nick

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