Capítulo 8 - Meu nome é Carlos

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- Tô ótimo, mas queria me desculpar por ontem, saí um pouco do controle, sinto muito ter atrapalhado sua saída.

- A gente resolve isso pessoalmente, não quero discutir pelo celular.

- É.. Então quer jantar comigo hoje? Pra gente se acertar, sabe - Acho que ele vai me pedir em casamento. Deus me ajude.

- Não pode ser outro dia? Tenho muita coisa pra estudar.

- Isso nunca impediu que nós saíssemos Emmeline, vamos, vai ser rápido.

- É que eu também tô com uma dorzinha de garganta, sabe como é essas minhas crises, vem do nada.

- Não tem problema, tenho uma caixa do remédio que você toma no meu carro, e se piorar eu te levo pro hospital, ou de volta pra sua casa - Lucas insistiu, tô vendo que não tem escapatória, além disso, uma hora ou outra vou ter que encarar essa situação, então vou logo acabar com isso.

- Okay Lucas, oito horas tá bom pra você?

- Tá ótimo, te vejo mais tarde então amor, beijo, te amo.

- Eu.. Também.. - Disse por fim, em seguida finalizando a chamada.

LIGAÇÃO OF

Horas mais tarde..

- Emmeline o que você tem? Parece que está nervosa - Disse tia Lana, enquanto eu esperava Lucas vim me buscar.

- Eu acho que o Lucas vai me pedir em casamento hoje - Falei, provavelmente com um olhar de "socorro, me ajuda".

- Como? - Tia Lana franziu o cenho, parecendo estar bastante surpresa, logo pausando o filme que estava assistindo.

- Pois é.. - Suspirei.

- Você vai aceitar? - Questionou.

- Não sei, tenho muitas dúvidas, mas honestamente acho muito precipitado.

- Se for olhar pelo lado da idade, sim é precipitado, mas também temos que considerar que você conhece Lucas a seis anos, namoram a quase dois, tem gente se casando aí por muito menos.

- Então você acha que devo aceitar? - Perguntei pensativa.

- Eu não posso achar nada, o que deve levar em conta é seus sentimentos, e se é isso mesmo que você quer - Aconselhou.

Se formos considerar só o sentimento, todos sabemos a resposta.

- Então não irei aceitar.

Tia Lana pareceu um pouco surpresa com a minha decisão, mas deu um sorriso e assentiu.

- Se essa é sua escolha, o que nos resta é esperar que tenha feito a melhor decisão.

- Acredito que fiz sim tia.

A campainha tocou.

- Deve ser ele, tô indo tia, beijo.

- Beijo, boa sorte.

Peguei minha bolsa que estava na mesinha de centro, seguindo até a porta, logo a abrindo.

Meia hora depois..

- Então, o que achou desse restaurante? - Lucas perguntou, depois de sentarmos a mesa.

- Lindo.. Um dos mais bonitos que já vi aqui na cidade - Respondi, observando o local.

- Mas.. Você tá bem? Achei você estranha no caminho.

- Tô bem sim.. É que ainda estou meio chateada por causa de ontem sabe - Desconversei.

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