Capítulo 23 "Estou a ter uma crise existencial"

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Playlist da história no spotify vai estar no link externo e no link da minha bio. Pergunta de hoje: Como é que já estamos no capitulo 23 e como é que a Julieta se mete nestas embrulhadas? Okay eu vi que temos várias apoiantes do Jamie e do Matt e agora não vos vou dizer quem eu acho que é, porque não é nenhum dos dois e gosto que cada uma tenha a sua única e própria versão.





Eu sei que bebi porque vejo os copos à minha frente, mas quando inclino a cabeça para tentar contar o que foi que bebi percebo que perdi a habilidade matemática de o fazer. Encosto-me ao banco e bebo um gole de água numa esperança falhada de dissolver o álcool no meu corpo. Vejo os corpos dos meus amigos mexerem-se no meio da multidão e a música alta que me faz mexer os pés no ritmo. Levanto-me do meu estado letárgico e vejo a porta ao fundo, forço-me por entre a multidão e quando o frio me bate na cara sinto-me ligeiramente mais acordada, sento-me num dos banquinhos perto do rio e bato com os sapatos um no outro. Quem me dera que Jam estivesse aqui, e o resto do pessoal da faculdade, consigo lembrar-me das boas gargalhadas que dei deitada em bancos de jardim à noite. A minha mente voa para aquela tarde no quarto dele de novo.

Os seus lábios encaracolam-se à volta do meu mamilo e eu aperto-me contra ele. Os meus dedos puxam-lhe os caracóis e ele agarra-me com mais força antes de me levar até à cama e me deitar, vejo-o rastejar por mim a cima e começo a questionar-me porque é que não me sinto constrangida com a minha nudez. Harry beija-me por debaixo do umbigo e levanto as ancas em direção à boca dele, observo-o enquanto me beija a pele quente e depois quando lambe a inclinação debaixo dos meus seios.

-Não costumas usar soutien?

Nego com a cabeça e ele sorri e antes de me dar pequenos beijos à volta do mamilo.

-Isso minha cara Giulietta é a coisa mais sedutora e sensual do mundo. - A sua voz é rouca e eu sinto-me cada vez mais impaciente entre as pernas. Engulo em seco.

-Ninguém costuma olhar para elas a não ser eu.- Murmuro e ele rasteja mais para cima até que os lábios pairem sobre os meus.

-Vou ter a certeza de começar a olhar para elas...- Ele beija-me debaixo da orelha. - Todos os dias.

Os seus dedos ásperos tocam a pele sensível e eu arqueio-me como um gato à procura de caricias. Ele sopra-me no ouvido e desvio-me rindo, empurro-me e fico por cima dele. As minhas mãos exploram a sua barriga enquanto lhe beijo o pescoço e puxo a camisola pelo seu pescoço, as suas mãos estão no meu rabo e ele empurra-me num ritmo que causa atrito suficiente para me deixar mole. Atiro a camisola dele para o chão e olho para a tinta que lhe cobre o peito, não sabia que gostava de tatuagens até ver as dele. Traço-as com os dedos e assusto-me quando ele me toca com o dedo por debaixo do seio esquerdo. Mexo o meu dedo e ele faz o mesmo com o dele. O alto no meio das calças dele começa a parecer demasiado rijo baixo-me para o beijar, as mãos dele percorrem as minhas costas e eu suspiro.

-O que eu não era capaz de te fazer. - Ele murmura contra a minha boca antes de nos virar de novo na cama e ficar por cima de mim. Os meus olhos tremem quando ele leva uma mão até onde os nossos corpos se tocam, os nós dos dedos dele tocam-me me por cima da ganga e oiço desfivelar o cinto.

-O que é que vais fazer? - Sussurro baixo enquanto sinto que todo o ar no quarto se tornou demasiado pesado.

-Ficar confortável.

Oiço o barulho do cinto no chão ele beija-me o pescoço o que me parece uma distração para quando sinto os dedos dele no botão das minhas calças de ganga. Harry chega-se para trás e ergo as ancas enquanto ele me livra das calças. Encolho as pernas no ar e ele ri-se.

Two ways to lie *Concluida*Onde histórias criam vida. Descubra agora