Capítulo 51 "Eu sei que tu e o Mr.Pella tiveram um caso"

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Hello! Já estou um bocado mais habituada ao ritmo da faculdade para ser sincera então foi mais fácil escrever esta semana. Espero que gostem deste capitulo e que desfrutem, para a semana há mais.

Enquanto não chega sexta podem ler as coisas que escrevo no meu blog durante o meio tempo. O blog é bee julieta e está no link externo.

I love you to the moon and back




Estou a secar o ultimo prato que o Harry lavou quando ele me pergunta o que vou fazer amanhã à noite. Olho para o lado e vejo a forma tímida como ele sorri, a t-shirt preta dele está rasgada, sinais óbvios do uso que ele lhe dá.

-Acho que vou sair com a Sam e o Samuel...queres vir?

Ele olha para mim e depois abana a cabeça como quem diz que não.

-Então porque é que perguntaste?

-Pensei que te podia levar a jantar fora.

O Harry a tentar ser romântico? A forma como ele esfrega os pés nus um no outro dá-me vontade de lhe dizer que vou adiar a minha saída com Sam e Samuel mas depois lembro-me que esta será provavelmente a ultima noite que tenho disponível no mês.

-Pode ser sábado?

-Claro que sim.- Ele bate-me com o dedo molhado de água no nariz.

Observo-o secar as mãos e ir até aquário dar comida ao nosso peixe dourado. Todo ele parece uma pilha, é como se quando lhe tocasse tudo nele se erguesse, uma espécie de eletricidade.

-Estás muito esquisito.

-Aí sim?- Ele vira-se para mim e puxa o cabelo para trás da testa.

Poiso a toalha no ombro e ando até ele.

-Vais pedir-me em casamento?

Ele ri-se. Um riso alto, rouco e contagiante.

-Quão pretensiosa Julieta!

Passo os braços à volta do seu pescoço e beijo-lhe o pescoço. A pele dele aquece debaixo dos meus lábios e sorrio. As suas mãos acariciam as minhas costas e sinto-me cativa dele. Esfrego o nariz na sua pele e inspiro o cheiro contagiante que ele tem. Cheira a casa.

Ele começa a dar passos para frente o que me faz ir para trás. O meu riso faz com que ele se distraia e acabamos por bater na mesa de jantar. O meu rabo dói e bato-lhe no braço.

O seu nariz raspa no meu ele beija-me os lábios.

-Amo-te.

-Eu também.- Sussurro quando olho para dentro dos seus olhos. Apetece-me dizer-lhe que o amo todos os dias, mas sinto-me envergonhada por isso tiro-lhe a camisola velha.

Rapidamente a nossa roupa é um monte espalhado no chão de madeira enquanto sussurros e sons enchem as paredes.

A minha cabeça descansa no seu peito enquanto ele mexe dentro de mim. Gotas de suor cobrem as minhas costas quando me ergo ligeiramente. A luz dos candeeiros lá fora iluminam o brilho entre as suas sobrancelhas. As suas mãos apertam a minha cintura num aviso urgente. Há momento em que olho para ele e sei que aquela imagem nunca mais me vai deixar. Neste momento o seu torso iluminado com a luz laranja da rua nunca mais me vai deixar dormir em paz. Amorteço o meu peso no seu corpo e venho-me. O meu abdómen contrai-se e sinto os seus dedos afundarem-se na minha pele enquanto grunhe qualquer coisa. Acabo por cair em cima dele. Sinto arrepios, mas não digo nada. É sempre assim. Fico com frio quando caio em cima dele. Os seus braços enrolam-me e sinto os seus lábios chuparem o lóbulo da minha orelha.

Two ways to lie *Concluida*Onde histórias criam vida. Descubra agora