Capítulo 47 "Achas que a tua mãe me pode enviar esse vídeo?"

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Hi there!! Vou ser breve porque acho que este capitulo está super engraçada e quero que leiam. Mas basicamente acabei o primeiro ano da faculdade e publiquei a minha reportagem no blog e meu Deus que feedback maravilho no insta. Agora gostava muito que fossem ver, vai estar no link externo, e na minha bio aqui e no insta, saraccc_

Queria agradecer o facto de terem estado comigo no meu primeiro ano de secundário com vision e agora no primeiro ano de universidade, isso deixa-me com mais certeza do que estou prestes a fazer.

É que, assim que esta história terminar vou editar a vision 1, eu espero que leiam e possivelmente se eu conseguir transformá-la em livro, que a comprem.

Amo-vos  e Obrigada.



Não há nada mais irritante do que empacotar copos, pratos, talheres e oh o doce prazer de ter que enfiar tudo no carro. Sento-me no sofá e continuo a lenta tarefa de embrulhar tudo conforme manda a minha mãe.

O calor de maio faz-me suar, nunca em toda a minha vida senti um calor destes no sitio onde vivo. Em Itália sim, mas aqui?

Levanto-me e apanho o cabelo, puxo uma das caixas até à entrada de casa e abro a porta. Devagar faço a caixa descer pelas escadas que rangem sobre o peso da porcelana.

Quando abro a porta do carro e faço a caixa sentar-se confortavelmente no banco de trás levanto-me. Os meus olhos caem sobre o corpo alto e esguio à minha frente.

-Harry.

-Julieta.

Ficamos ambos a observar o modo como cada um reage à presença um do outro e sinto-me ligeiramente devastada por dentro.

-A que devo a honra?

-Tu desististe? Durantes estes meses todos disseste que não tinhas sido admitida, e afinal desististe?

Afinal Mr.Pella não sabe manter a boca fechada. Fecho a porta do carro e encosto-me.

-Aquele não era o meu lugar Harry. Ganhaste. Andámos estes anos todos a competir.

-Eu não ganhei merda nenhuma se tu desististe.

-E se eu ficasse? Eu ia ganhar alguma coisa?

Não, não ia porque ia sentir a vitória como uma mentira, tal como ele está a sentir agora.

-Para onde vais?

Limpo as mãos nas calças e sorriu-lhe.

-O meu contrato de arrendamento acabou, assim como o meu contrato de emprego por isso estou a pensar em deixar as minhas tralhas em casa da minha mãe e ir dar uma volta por aí.

Harry tira o casaco e atira-o para cima do meu carro.

-Precisas de ajuda?

Penso no que um sim da minha parte pode significar, mas depois repenso porque a quantidade de caixas lá em cima não vai ganhar pernas e descer até ao carro.

-Claro, porque não?

A água gelada bate-me nos pés e vejo o corpo do Harry mexer-se rápido de uma ponta à outra do pequeno lago perto da casa onde estamos aqui em Itália. A tinta preta no seu corpo é como uma mancha e fico feliz por ele ter aparecido. Claro que quando a minha avó olhou para ele soltou uma reza muito italiana e começou a chorar. Disse ao Harry que ela achava que eu ia ficar solteira a vida toda e que por isso estava a chorar. Sinceramente não sei se estava a mentir ou a contar parte da verdade. Na verdade, ela estava a chorar porque tal como o meu pai me explicou mais tarde, achava que o Harry era um bandido coberto de tatuagens.

Two ways to lie *Concluida*Onde histórias criam vida. Descubra agora