8 - Austin

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Lauren P.O.V.

Camila: O que você tá fazendo aqui? - Ela foi curta e grossa em sua pergunta o que não pareceu agrada-lo.

Austin: Eu vim em paz. Só quero conversa, como dois adultos que somos. - Ele tinha um sorriso falso entre os lábios.

Camila: Quem você acha que é pra vim até a minha casa me procurar? Como descobriu meu endereço? - Ela praticamente gritou.

Austin: Foi um pouco difícil, mas ser um homem de contatos facilita muitas coisa. - Tirou o óculos que estava em seu rosto. - Precisamos terminar nossa conversa a respeito do menino, isso é pelo bem dele.

Mas uma vez senti seu corpo vacila. Minha mão ainda estava em sua cintura e com meu toque tentei demostrar meu apoio naquele momento. Eu estava com ela e faria o que fosse preciso para que ela não fosse sobrecarregada por sua presença. Ela tentativa transparecer força mas seu corpo lhe traia. A presença daquele mal caráter criava uma áurea negra a sua volta, ela parecia estar prestes a desabar.

Lauren: Ela não foi clara o suficiente quando disse que não queria falar com você? - Vendo o quanto Camila estava abalada com sua presença precisei intervir. Me dava nos nervos vê-la daquele jeito. - Vá embora!

Austin: Eu só saiu daqui depois que eu e ela conversarmos. - Ele dei um passo a frente me encarando friamente eu devolve na mesmo moeda sentindo um aperto no meu braço, era ela.

Camila: Você esta perdendo seu tempo Austin, eu não tenho nada a tratar com você. Então faça o que ela diz, vá embora!

Austin: Sabe que temos que conversar, tem muita coisa pendente entre nós dois.

Camila; Não tem nada pendente entre nós dois! Eu não quero falar com você! Não quero olhar pro teu rosto, muito menos ouvir a sua voz! Eu quero que você desapareça da minha vida, da mesma forma que eu sumi da sua vida a anos atrás!

Austin: Eu tenho o direito de vê o meu filho!

Camila: Seu filho? - Ela gritou apontando para ele.

Austin: Você não fez ele sozinha.

Camila: Eu criei sozinha! Eu passei tudo sozinha! A merda do pai dele tentou mata-lo! - Ela gritou cuspindo cada palavra em cima dele. Ele realmente tinha conseguido irrita-la ao ponto do seu temor diminuir e toda raiva que ela tinha acumulada contra ele explodiu. Você fugiu da responsabilidade, jogou tudo nas minhas costas como se eu fosse culpada, fez eu me sentir a pior pessoa do mundo quando eu precisava do seu apoio. Você é desprezível! Eu sinto nojo só de olhar pra você. - Empurrou seu peito. - Você nem merece ser chamado de pai seu lixo! - Ela literalmente cuspiu no seu rosto.

Austin: Quem você tá chamando de lixo, sua vadia! - Quando me dei conta ele já estava agarrando o pescoço dela. - Eu venho aqui tenta resolver as coisa e é assim que você me trata? - Gritou segurando-a.

Deixei minha raiva acumulada ser liberada toda em cima dele. Vê-la sendo enforcada liberou meu instinto mais descontrolado em direção a ele. No terceiro passo que dei em sua direção atingi seu rosto com meu punho, o impacto no seu rosto obrigou ele a larga-la, tudo que vim foi Camila cai no gramado em frente a casa antes de nos dois iniciarmos uma luta corporal.

Ele se recuperou rápido do soco, o suficiente para descontar o golpe antes de cairmos rolando no chão. Cai por cima dele tentando imobiliza-lo enquanto ele se movimentava tentando inverter nossas posições. Ele me atingiu com alguns socos em quanto eu desviava de outro. Ele obviamente tinha mais força do que eu, mas minha raiva e minhas habilidades tornava tudo mais fácil. Demorou, mas eu montei sobre seu corpo. Eu podia usar um único golpe pra apaga-lo mas eu queria vê-lo sangrar e pelos meus punhos, por todo sofrimento que ele causou nela e pela audácia de tentar machuca-la na minha frente.

Suddenly 1° - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora