CAPITULO 30: TRÊS CORAÇÕES, EM MIM.

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Seis meses depois

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Seis meses depois...

Eu olhava para os balões cheios com gás hélio, flutuando pela sala, com fitas coloridas amarradas a eles, olhava algumas das nossas fotos, tiradas na nossa lua de mel, em Paris: nós dois passeando de barco, a noite no Rio Sena, vendo a beleza das luzes da cidade refletidas em suas aguas, brindando o nosso amor com uma garrafa de espumante francês.

Em uma outra fotografia, nós dois, fazendo uma caminhada pelo jardim de Luxemburgo, recheado com flores de todas as cores, essa era uma das minhas preferidas.

Sorri com a lembrança, caminhei pela sala e me aproximei de uma outra foto, Daniel e eu em uma carruagem, foi um momento único, passear de carruagem pelas praças e no centro turístico de Paris, foi realmente um sonho e um dos momentos mais românticos da nossa viagem.

Vi em outra foto, nós dois abraçados com o pôr do sol, ao fundo, logo atrás da Catedral de Notre Dame, o pôr do sol era uma das vistas mais românticas da cidade, e Daniel fez questão de me levar até lá.

E por fim, me aproximei da foto do nosso último dia em Paris: a famosa Pont des Arts, onde os casais apaixonados, selam seu amor em cadeados com suas iniciais e o prendem na estrutura das grades delas. Na foto eu e Daniel, sorriamos abaixados segurando nosso cadeado já preso a ela.

Reviver cada lembrança aquecia meu coração.

Olhei ao meu redor, conferido cada detalhe: os balões, a pequena caixa de presente sobre a mesa de centro. Daniel estava pra chegar, era só esperar mais alguns minutos. Eu estava tão feliz, que não suportava mais esconder dele essa notícia.

Quando Daniel entrou, ficou parado, surpreendido, olhando para os balões coloridos flutuantes pela sala. Sorriu, ao ver nossas fotos. Deixou a maleta sobre o sofá e aproximou-se, me dando um beijo.

- O que estamos comemorando? – Ele perguntou sorrindo. – Ainda é muito cedo para aniversário de casamento.

- Mas temos um bom motivo para comemorar! – Eu disse triunfante.

- Temos é?

- Sim. – Sorri.

- Me conta, gatinha.

- Primeiro um desafio. – Disse cruzando meus braços sobre o peito – Está vendo os balões?

- Estou.

- Pois bem, eles estão numerados de um a nove. Você vai estourar um de cada vez, dentro deles há uma palavra, que forma um enigma, e se você adivinhar o enigma pode abrir a caixa.

- Sério gatinha? – Ele parecia desconfiado e curioso ao mesmo tempo.

- Seríssimo. - Eu ri.

- Devo me preocupar?

- Não. Você vai ficar feliz.

- Posso começar? – Me perguntou olhando para os balões, com as mãos na cintura, demonstrado preocupação.

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