CAPITULO 06: REALIDADE

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Podia sentir a energia e o magnetismo fluindo entre os nossos corpos, as mãos que antes estavam em minha cintura, se apoiavam agora em minhas costas, me sustentando, enquanto ele se inclinava para me beijar

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Podia sentir a energia e o magnetismo fluindo entre os nossos corpos, as mãos que antes estavam em minha cintura, se apoiavam agora em minhas costas, me sustentando, enquanto ele se inclinava para me beijar. Era um beijo harmonioso, eu sentia o gosto dos lábios, a maneira suave e apaixonada como ele me beijava sem pressa, mas com urgência, deixava minhas pernas bambas. Minhas mãos brincavam com as mexas do cabelo dele. Podia sentir sua ereção me pressionando, era tão bom estar nos braços dele, ouvir seu gemido enquanto mordiscava minha orelha. Meu corpo respondia a cada toque e a cada beijo...

- Não Daniel! – Eu me afastei bruscamente – Por favor não eu não, nós não podemos... – eu tinha certa dificuldade em respirar, estava ofegante, meus lábios estavam inchados dos seus beijos.

Então como se fosse a coisa mais natural do mundo o que havíamos acabado de fazer ele me disse.

- Nem pense nisso: eu não vou pedir desculpas pelo que houve aqui. Se espera me ouvir dizendo que me arrependo desse beijo, eu lamento, porque não me arrependo.

- Daniel. Isso errado!

- Errado?

- Você é o irmão do Bruno!

- Sim, mas as coisas mudaram.

- Pra mim não.

- Sério? – Ele sorriu – Não foi o que pareceu aqui há minuto atrás enquanto você correspondia meu beijo!

- Daniel por favor...não. – Eu supliquei. Havia um milhão de sentimentos brigando entre o meu cérebro e o meu coração. Com um longo suspiro eu me sentei no sofá – Eu não posso, quero dizer não podemos fazer isso com o Bruno... – cobri meu rosto com minhas mãos.

Ele se aproximou e se agachou a meu lado.

- Emília, nós somos adultos. Você não pode negar que alguma coisa ta acontecendo entre a gente, ou você vai dizer que só eu me sinto atraído, hum?

Eu olhei em seus olhos, estavam angustiados e inquietos.

- Não posso... - eu suspirei.

- Não foi você quem morreu.

Ouvir aquilo me machucou e magoou profundamente. Ele não sabia de nada. Eu tinha uma história com o Bruno, uma história perfeita, mas o maldito destino me jogou em uma armadilha, me tirando o Bruno e colocando em minha vida Daniel, isso era cruel. Era ter o Bruno, sem ser o Bruno. Ter o Daniel, e não poder ama-lo, porque ele me levaria de volta ao Bruno.

Ele continuava me olhando nos olhos. Eu queria dizer muitas coisas e ele também. Apenas respirei fundo e pedi.

- Vai embora Daniel.

- É isso que você quer?

"Não! "

- Sim.

ARMADILHA DO DESTINOOnde histórias criam vida. Descubra agora