O CASTELO DE HAVERNOOM

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Um campo de vegetação escassa, porem arborizada, flores e árvores tinham mais vida, um novo mundo parecia nascer após a ponte de Hesbta. Não havia nenhum bom presságio até então, é difícil o dia-dia, cada vez que se passa um dia e uma obscura noite, todos acham que não suportarão, o verão escaldante perpetua ininterruptamente, suportar calor e fome é tarefa diária. É avistado enfim, um imenso castelo, em frente a ele, uma escadaria de pedra contendo uns dez degraus . Ao se aproximarem da porta do castelo, uma madeira velha jogada ao chão que mais parecia um quadro de madeira maciça rachado pelo tempo, pesada e moldada chama atenção! Estava escrito nela um nome: " Castelo de Havernoom ". Logo todos pensaram: Quem ? Ou, o quê seria Havernoom?


Algumas centenas de andarilhos que seguiam nessa penitência pós- apocalíptica não iam pelo mesmo caminho dos que estavam com Martin Ühler, esses sofrem bastante por escolherem não aceitar e nem confiar na destreza e jornada que o garoto traçou med...

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Algumas centenas de andarilhos que seguiam nessa penitência pós- apocalíptica não iam pelo mesmo caminho dos que estavam com Martin Ühler, esses sofrem bastante por escolherem não aceitar e nem confiar na destreza e jornada que o garoto traçou mediante sua sabedoria . Já o povo que seguiu com Ühler, isto é também centenas de pessoas, viram no castelo, pela primeira vez , algo semelhante a um abrigo , uma casa para descansar , um lar para viver , seria o apogeu ? Quem sabe até a casa ou o abrigo de deus !

Finalmente foi encontrado de fato, algo que oferecesse guarida e acolhimento aos esgotados. A porta dupla feita de aço e madeira se abriu vagarosamente com um rangido e fragor barulhentos após tanto empurra-empurra, os sedentos e abismados adentraram dando os primeiros passos nuns pisos grudentos escorregadios, e nas entranhas dos móveis velhos da sala empoeirada abrigaram-se, as janelas grandes logo abertas para entrar o ar, alguns diziam a Martin que queria ficar ali para sempre, mas Ühler, tão intuitivo e intrigado por natureza, já percebe diante mão, as importunações...

A casa tinha cheiro de mofo, logo foi possível ver um líquido avermelhado gotejando do teto da sala, aliás, uma sala gigante, piso de azulejos em cores preto e branco. Muitos ali , quase todos cansados, se aconchegam e deitam-se naquele piso liso apesar da poeira. Martin Ühler examina as paredes e se convence que o líquido a gotejar do teto e escorrer nas colunas da casa é mesmo sangue .

O castelo de Havernoom tem na verdade uma maldição, maldição que impregnou nas profundezas daquele abrigo grotescamente maldito. Continham ali 12 quartos espaçosos , sem móveis , sem utensílios, apenas espelhos , espelhos antigos moldados que ao serem olhados por qualquer um que fosse, vultos escuros atravessavam por trás, era preciso parar de olhar para os espelhos para deixar o medo pra trás. São cinco quartos embaixo e 7 quartos em cima, cada um com setenta metros quadrados, sem se impressionar com os espelhos e seus vultos espantosos, nem com a sala enorme e muito menos os gotejos de sangue, Martin Ühler sobe a escada em direção ao primeiro andar acompanhado por Haderi Sukur, o turco magro de madeixas encaracoladas, o assíduo seguidor de Ühler. Aquele que apoiou Martin desde a catapulta, ele mesmo , outra vez...

- Que diabos é isso Martin ? - Era visto então uma multidão de corpos mutilados, todos mortos, jogados em toda parte do primeiro andar do castelo.

O Abismo De Martin ÜhlerOnde histórias criam vida. Descubra agora