Frypan's Study of Thominewt | PT-BR

F i r s t

A primeira vez que Caçarola notou algo foi lá atrás, quando estavam no deserto. Era antes de encontrarem a Brenda e Jorge, quando Winston estava doente porém continuava vivo.

Naquele dia, eles andaram por horas, e Thomas estava na frente junto de Teresa, Minho e Newt não muito atrás, apesar de estar mancando. Eles foram acampar tarde, então todos acabaram adormecendo bem rápido.

Caçarola não tinha certeza do que havia o acordado naquela noite, mas algo o fez. Foi ali que ele notou eles, não muito distante dele, com uma luz iluminando seus rostos.

Minho estava sentado de costas para a tenda, com um pequeno sorriso no rosto e seu queixo apoiado no ombro de Thomas. O moreno estava sentado entre as pernas dele, encostado no peito dele, enquanto, com sua cabeça apoiada em seu colo, Newt estava deitado rindo para os outros dois garotos.

Mesmo que eles estivessem sussurrando, estava silêncio o suficiente para que Caçarola escutasse eles, conversando baixo e dando risadas.

Newt  ainda estava bufando. "Quero dizer, eu só não consigo acreditar que você realmente afastou o cara? O que você é, um estudante de graduação?

"Ele mereceu totalmente! O que mais eu deveria fazer?" Thomas estava sendo honesto sobre Deus brincando com ele, com um rosto adorável.

"Ele está certo, Newt," Minho interrompeu, parecendo sério por um segundo. "ele só podia ter o afastado. Todos nós sabemos que ele está longe demais para nos mostrar a língua, qual é." Ele terminou, sua cara séria mudando rapidamente para revelar teu sorriso.

Newt começou a rir ainda mais, tentando cobrir seu rosto com suas mãos enquanto Thomas olhava os dois. "Vocês são otários." Ele disse, com dificuldades para se levantar. Minho parecia ter outras ideias, pelo o jeito que ele apertava as pernas para que fosse mais difícil a saída do amigo, mas logo parou.

"Nós prometemos não te irritar mais, Tommy." Newt disse por fim, apesar se sua expressão o contrariar. "Agora, vá dormir, amanhã vai ser um longo dia para nós."

Caçarola adormeceu ao som da voz calma de Minho cantando alguma coisa como uma canção de para dormir, ainda pensando nos suaves olhares que os três meninos trocavam todas as vezes que se olhavam.