F o u r t h . a n d . F i f t h

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A quarta e a quinta vez que Caçarola notou que algo estava acontecendo foi depois de Newt ter acordado ele e convencido ele para ajudar a pegar Minho da base do CRUEL.

Thomas apareceu alguns momentos depois, parecendo completamente confuso em ver os dois ali com o carro pronto, mas só levou alguns momentos para Newt convencer ele que não deixaria seu lado.

A principio o caminho estava quieto, com Thomas sentado no banco de trás enquanto batia seus dedos na janela do veículo. Ele parecia estar pensando fortemente em algo, então Caçarola pela primeira vez não encheu o silêncio com um papo casual.

Demorou aproximadamente uma hora antes que Newt desse um olhar de desculpas e pulasse para o banco de trás com o moreno, olhos intensamente focados somente nele.

"Vai ficar tudo bem," disse Newt, no que deveria ser um sussurro mas na verdade não foi. Caçarola tentou manter sua atenção na estrada, para pelo menos dar a ilusão de privacidade. "Eles precisam dele para que qualquer coisa da cura funcione, e eles precisam dele vivo. Minho vai ficar bem."

"Como pode ter tanta certeza?" Thomas disse, sua voz um pouco falha por não ter falado nada por muito tempo. "Estávamos atrasados pelo Alby, pelo Chuck, pelo Winston, eu-" sua voz falhou, e ele limpou a garganta. "Eu não posso perder o Minho agora. Não por causa de uma coisa que eu poderia ter evitado. Eu deveria saber que a Teresa ia-"

"Você não podia. Você não sabia o que Teresa estava pensando e mesmo se soubesse?" Newt bateu a cabeça no teto. "Ela era sua amiga, e você se importava com ela. Mais até do que ela se importava com você, talvez, e tudo bem."

"Mas eu amo você." Thomas respondeu. Caçarola discretamente olhou pelo retrovisor, para ver suas tristes expressões enquanto ele pronunciou as palavras, e no caminho Newt totalmente parado. "Eu amo você, e eu amo o Minho, e ainda assim eu trouxe vocês dois para o meio dessa bagunça. Me desculpa."

Em vez de responder ele, Newt sorriu de uma maneira suave e pressionou seus lábios nos de Thomas. Era suave, diferente de como ele beijou Minho na última vez, e diferente de como Thomas havia beijado Minho, e ainda assim Caçarola sentiu-se desconfortável.

Newt segurou o lábio de Thomas entre seus dentes por um segundo e prendeu seus olhos nele antes de puxa-lo lentamente. "Eu também te amo, vocês dois." Ele finalmente disse. "E você nunca nos obrigou a nada. Quero dizer, você nunca forçou ninguém a te seguir para fora do labirinto. Ou pelo deserto. Nós fizemos essa escolha nós mesmos: eu e Minho porque nós te amamos mais do que qualquer coisa no mundo." Então ele olhou para o lado, encontrando os olhos de Caçarola no espelho. "Já esse trolho, eu não sei porque fez."

"Hey!"

Frypan's Study of  Thominewt | PT-BROnde histórias criam vida. Descubra agora