Frypan's Study of Thominewt | PT-BR

S e c o n d

A segunda vez que Caçarola notou algo, foi durante a chuva com raios. Ele pôde sentir a adrenalina pulsando em suas veias enquanto corria o mais rápido que podia, tentando evitar os raios. Todos estavam correndo, Newt um pouco atrás, e Thomas dando de tudo para liderar todos para frente.

Ele conseguiu ver alguns clareanos caindo atrás, conseguiu os ver serem atingidos, mas não havia tempo, nenhum tempo para ninguém além deles mesmos. Thomas pulou sobre um corpo caído no chão e não parando, e ele podia ver que o garoto estava pensando exatamente a mesma coisa.

E então mais alguém é atingido, quase quando estavam conseguindo, e Thomas desacelerou seus passos. Invés de correr, ou pular sobre o corpo sem olhar para trás como eles estiveram fazendo o tempo todo, Thomas parrou, os raios mostrando o quão palido seu rosto estava naquele momento.

"Thomas, você precisa continuar indo!" Caçarola gritou enquanto ele passava por Thomas direto para a área segura. Porque Thomas era necessário. Em questão de tempo ele virou o líder de todos, e todos precisavam dele para seguir adiante, não importa o que.

Mas quando ele virou, Thomas não estava fazendo nada para continuar sendo o líder. Na verdade, ele havia parado de correr e estava trazendo alguém que ainda estava um pouco eletrocutado, bufando e praticamente saltando e - oh. Era o Minho.

Caçarola só ficou lá observando ele arrastar o corpo de Minho para dentro enquanto Newt entrou em colapso dentro do quarto, respirando pesadamente. Os olhos de Minho ainda estavam fechados, mas parecia estar respirando.

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Não foi até algumas horas mais tarde, depois que Teresa e Newt tinham desmaiado de cansaço, que Minho finalmente voltou aos sentidos.

Thomas, Caçarola notou, não havia se movido um centímetro de seu lugar, e estava passando seus dedos por seus cabelos, sorrindo fraco quando o garoto mais velho finalmente abriu seus olhos. "Oi, trolho." Ele disse, sua voz mais alta que um sussurro.

Minho olhou para ele. "Eu morri e fui para o céu? Porque eu vejo um anjo." Ele respondeu, ganhando uma risada fraca do garoto mais novo.

"Fico feliz em ver que o raio não fritou as poucas células que o seu cérebro tem." Respondeu Thomas depois de uns segundos, depositando seus lábios na testa dele. "Agora por favor, passe um dia sem me fazer sentir medo por sua vida."

O outro garoto levantou seu dedo, traçando a mandíbula de Thomas e sorrindo suavemente, antes de fechar seus olhos novamente. "Não me faça fazer promessas que eu não posso cumprir."