It's the tearing sound of love-notes

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Gerard:

Depois de me soltar, o homem se apresentou como Frank Iero. Seu cabelo castanho escuro, quase preto, realçava seus olhos esverdeados. As roupas escuras contrastavam com sua pele clara, coberta por algumas tatuagens.

Quando Frank se despediu, entrei no quarto que agora chamaria de "meu". Deixei a porta entreaberta e comecei a desfazer a mala, colocando minhas roupas (pretas) cuidadosamente dobradas no guarda-roupas, arrumei a cama e, para deixar o lugar com um pouco mais de personalidade, coloquei um pôster dos Misfits na parede; a banda sempre foi uma inspiração para mim. Mesmo sendo uma estadia temporária, fazia eu me sentir como se estivesse em casa. (N.A.: levar um monte de jaquetas ocuparia mto espaço. Jacket Slut.)
Bem... o motivo de eu estar aqui são confidenciais, mas digamos que envolve a polícia.
Terminado de arrumar o quarto, me deitei na cama e coloquei os fones de ouvido em um volume relativamente alto. Comecei a vagar nos meus pensamentos, a maioria deles relacionados ao extrovertido (até demais) Frank Iero.
"Loirinho... ele me chamou de loirinho como se já fossemos conhecidos..."

(Voz do narrador do Bob Esponja: One eternity later)

Durante a transição silenciosa de uma música para outra, escutei uma batida na porta, sendo trazido subitamente à realidade, automaticamente levantando meu olhar e encontrando a figura de Frank.

-Hum... Miss Universo...? Quer ir... sei lá... na cozinha ver se tem algo pra comer?- ele perguntou, ainda na frente da porta.

-Claro. Também to com fome.- respondi levantando preguiçosamente da cama, deixando o celular e os fones em cima da mesma.

Ao passar pela porta, ao lado de Frank, notei que havia deixado de reparar em um detalhe mais cedo: ele tem uma tatuagem de escorpião no pescoço.

-Gostei da tatuagem- elogiei, tentando ser simpático, mas realmente havia gostado. Sorria enquanto apontava para a figura na pele do outro.

The Black MansionWhere stories live. Discover now