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(ponto de vista do padrasto)

Acordei desorientado. Minha cabeça latejava de dor, minha boca não estava diferente. Aquele garoto estúpido, quamdo eu fugir deste porão imundo eu irei mata-lo,não, tortura-lo lentamente, vou fuder a mãe dele e aquela menina de rua imunda na frente dele.
Olho em volta procurando algo que me ajudasse a soltar minhas mãos, com tudo isso que aconteceu, estou sem forças alguma. Nada me parece útil... Nenhuma faca, tesoura, serra... Que inferno!
A essa hora o bastardo deve esta pensando no que fazer comigo... Maldita hora que conheci essa mulher, só trouxe desgraças para minha vida.

(Ponto de vista do(a) autor(a) )

Refletindo o porque dele ter se envolvido com a mãe do garoto que agora estava fazendo sua cova e proporcionando seu inferno, teve um breve lampejo de como escapar.
Olhando novamente em volta do local mal ilumidado que estava, notou no canto da parede, uma pequena janela, bastante grande para passar uma criança de 10 anos.
Tentando soltar seus pés da cadeira no intuito de se aproximar da janela (aberta) e gritar em uma tentativa de atrair a atenção de alguém da rua, ele almeja se vingar cruelmente do mesmo.
Não imaginava que acabaria assim, sabia que a relação ente eles era conturbada e fria, entretanto, nunca pensou que chegaria ao ponto de estar preso em um porão sendo torturado pelo entiado.
Após fazer força o bastante para folgar as fitas que prendiam seus pés, notou que suas forças de certa forma, haviam retornado.

(Ponto de vista do padrasto)

Pude sentir meus lábios se moldarem em um sorriso contorcido e meu corpo vibrar de excitação só de pensar em colocar as mão no pescoço daquele inflez e torce-lo.
Soltando meus pés respirei funto forçando minhas mãos para fazer o mesmo. A casa estava silenciosa e ja estava tarde, o que me ajuda muito, hoje minha mulher vai se encontrar uma amiga como de costume e me deixará aqui com meu querido filho.

(Ponto de vista do autor)

Finalmente se soltando, ele logo foi em direção a porta que logicamente estava trancada, porém, nada que o mesmo não desse jeito.

(...)

Já na cozinha, o homem caminhava em passos silenciosos e com cautela. Seu objetivo era chegar no quarto do entiado e faze-lhe uma surpresa, mal sabendo que a menininha o seguia enquanto fazia o minimo barulho possível. Subindo as escadas atento a qualquer movimento suspeito, o mesmo ruma em direção ao quarto do rapaz que o humilhou.
Adentrando o quarto do mais novo, ele sorri cinicamente enquanto fala baixo e pega o pescoço dele.

- Acorde bastardo... Esta na hora de acertamos as contas.-

Desculpe a demora, estive ocupada
:3 obrigada por lê.

M.I.N.H.A (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora