Capítulo 11º

1.2K 233 42
                                    

Preparados para o próximo capítulo?

Então beba uma aguinha, respire fundo e prepare o coração.

Zulive cê ter um treco. Rsrsrs...

Boa leitura!!!


***

Capítulo 11º

O cara do restaurante

— Então me deixe organizar a ordem das coisas... — diz Lucas, reflexivo. — Na madrugada do dia vinte e quatro, um cara que parecia me conhecer me abordou no restaurante e queria falar comigo a todo custo, mas eu não lhe dei ouvidos e cheguei a ser agressivo; coisa que não costumo ser.

— Isso.

— Mas, quando ele perguntou se ao menos eu havia lido o meu e-mail, fiquei pensativo e fui atrás dele, mas não o encontrei mais.

— A-hã.

— Daí chego em casa e me tranco na biblioteca. E, tudo indica, foi de onde solicitei a reativação desse e-mail antigo. — Aponta para o celular em suas mãos.

— Não esqueça que não participou do jantar de natal.

— Isso é irrelevante.

— É que a tua mulher tava irada com isso.

— Nisso eu até que dou razão a ela. Quem deixa a esposa sozinha, em pleno jantar de natal? Mas, bom, voltando ao raciocínio. Esse e-mail... — aponta novamente para o seu celular — foi reativado no dia vinte e cinco, às seis da manhã, e tudo indica que, assim que isso aconteceu, li algo que me fez sair de casa cedo, mal tomando café da manhã. Então fui à casa da Natali, onde a informei que não renovaria mais o contrato.

— Não se esqueça do que a Natali te disse na festa.

— Certo. — Assente. — Segundo ela, parece que fui atrás da Nina e, depois disso, você só foi ter notícias minhas quando te ligaram do motel, dizendo que haviam me encontrado desfalecido.

— Isso — confirma Xandão. — Então pedi uma ambulância e corri pro hospital o mais rápido que pude, pra que a mídia não descobrisse nada.

— E a polícia?

— O que tem ela?

— Por que o pessoal do motel não ligou para a polícia?

— Luca, tu foi encontrado num lugar que não gosta muito de receber esse tipo de visita, não, saca?

, mas por que ligaram logo para você?

— Meu número é o contato de emergência do seu celular.

— Mas... você disse que havia encontrado meu celular no porta-luvas do carro.

— Esse que estava no porta-luvas é teu celular pessoal, você tava com o de trabalho no bolso.

— E como conseguiram desbloquear? — pergunta desconfiado.

— Teu outro celular não tm senha, não, cara! — Revira os olhos. — desconfiando de mim, é?

— Só conferindo os fatos.

— Se quer conferir os fatos, então que tal verificar logo esse teu e-mail? — Aponta para o celular entre as mãos de Lucas. — Deve ter alguma pista aí, né?

— O estranho é que eu mal usava e-mails. Só tinha esse aqui para assuntos ligados a... — Fica em silêncio por alguns instantes. — Espera, é isso! O tal cara do restaurante deve ser algum colega meu de faculdade.

DESPERTAROnde histórias criam vida. Descubra agora