Aproximei-me das portas que davam ao corredor. Tentei empurrá-las, sem sucesso. Peguei na chave e destranquei as portas. Abrias, tentando não fazer barulho, para que não dessem pela minha presença, mas as portas rangeram. Passámos e tentámos ligar as luzes. As luzes eram fracas, e com um tom amarelado. Havia três portas. Aquilo não era bem um corredor, mas sim um pequeno hall. Abri a primeira porta. Tinha uma secretária com papéis em cima. Peguei num papel que estava no chão:
«Marie Jean, tentativa de suicídio. Encontrada morta no quarto, aos 17 anos. Foi obrigada a consumir uma substância perigosa, que provocou a sua morte»
Vi mais uns papéis, todos diziam algo sobre alguém com problemas mentais e/ou psicológicos.
Saí daquela sala e fui para a porta que se encontrava à frente desta.
Era uma sala que tinha várias pessoas mortas, dentro de uma espécie de congelador. Aquilo meteu-me nojo. Notei que todas as pessoas que tinham o nome naqueles papéis, se encontraram ali.
Decidi ir para a última porta. Abri-a. Era uma sala escura, com uma abertura no teto, que, por ela, passava a luz da Lua. A luz encontrava-se no centro da sala. Um livro permanecia aberto numa mesa de pedra.
Fechei-o, e li o título: «A História de Sofia».
Arrepiei-me mal o li. Era a história de uma pessoa com o meu nome. Mas porque aquele livro estava ali? Tão escondido de todos? Tirei-o de cima da mesa. Era um livro fino, por isso, meti-o no meu bolso. De repente, a mesa de pedra parte-se, e de lá de dentro, saiu uma névoa vermelha, até que se formou uma figura humana, com asas grandes e pretas. A pele era vermelha e os olhos vermelhos-sangue. Vestia vestes pretas e longas. Eu, aterrorizada, caí para o chão, o Smile dog também estava assustado, mas permanecia ao meu lado.
- Quem és tu?- perguntei, ainda em choque.
- Sou a pessoa que te trouxe até aqui.- disse a tal figura, com uma voz aterradora.
- Mas essa pessoa.. Era a minha mãe!
- Não, essa pessoa, era eu. Precisei mentir-te para te trazer até mim.
- O que é que queres de mim?- a pessoa pousou no chão e levantou-me. Agarrou no meu queixo, até olhar para os seus olhos.
- Quero o teu pai.- eu congelei nessa altura.- Ou melhor- disse, largando o meu queixo- Quero todos aqueles que amas.Então, lindos terroristas, acho que ficamos por aqui hoje. Amanhã faço anos, então, se eu não escrever nnhm cap, é pq n tv tmp.
Um beijo pro 6 e xau!
Sweet dreams💋
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A Suicída e os Creepypastas
HorrorOlá, o meu nome é Sofia, vim aqui contar a história da minha vida... Sim, a minha vida era considerada uma porcaria, mas mesmo assim eu continuava a viver. Eu sabia que eu tinha uma razão de viver. E essa razão pode ser, para muitos, horripilante...