Capítulo 2

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Bárbara

Cheguei em casa e corri para o quarto de hóspedes, precisava urgente de um banho frio, me despi e entrei embaixo da ducha gelada, meu corpo todo estava em chamas, os meus mamilos endurecidos e senti uma necessidade intensa de me masturbar, apertei meus mamilos e fui descendo minha mão até o meio das minhas pernas e com movimentos circulares em meu clitóris me masturbei vagarosamente pensando naquele pedaço de mau caminho, gozei rápido já sentindo meu corpo todo relaxar.

"Preciso me controlar, sete meses e estava quase virgem, mas nem por isso deveria querer me sentar no colo do primeiro desconhecido que aparecesse".

Passei meu creme pós-sol coloquei um vestido fresquinho e desci. Na porta da cozinha já ouvi Josi tagarelando ao lado de Aninha a cozinheira.

— Sério falta mais cominho, coloca mais uma pitada que vai ficar no ponto... Oi Bi. — Ela sorriu para mim quando entrei na cozinha e estava mais animada do que nunca. — Aninha, essa é a Bárbara minha amiga de infância, Barb, essa é Aninha nossa maravilhosa cozinheira.

— Oi Aninha. — Cumprimentei a senhora de aproximadamente cinquenta anos, ela tinha cabelos pretos e encaracolados e uma pele dourada pelo sol.

— Seja bem-vinda a Floripa senhorita Bárbara. — Disse ela com um sotaque forte.

— Obrigada.

— Barb, prepare-se hoje à noite vai ser nossa, vamos à boate da mamãe para você conhecer o ambiente e depois sairemos pra dançar até o sol raiar.

— Adorei a ideia! Vamos aonde? — Dançar até cansar era tudo o que eu precisava para gastar aquela energia sexual extra, e para parar de pensar em olhos verdes e lábios carnudos de um desconhecido que eu nunca mais veria.

— Vamos a uma boate GLS que tem no centro, essas boates GLS são as melhores, porque poderemos dançar sem ninguém ficar nos puxando ou tentando encoxar a gente.

— Ótimo! Mal posso esperar. — Disse animada, tudo o que eu não precisava no momento era alguém me encoxando, do jeito que eu estava carente e tarada, só Deus sabe as bobagens que eu poderia fazer.

— Que cheirinho maravilhoso é esse? — Disse inspirando e sentindo meu estômago apertar de fome.

- É o famoso carreteiro de calabresa da Aninha, venha vamos comer estou faminta, e você precisa me explicar direitinho àquela história do seu ex-confuso. — Josi riu. — Ainda não consigo acreditar nessa história.

Nos sentamos à mesa animadas e contei toda a história para Josi enquanto Aninha trazia aquele carreteiro delicioso para a mesa, fiquei com água na boca instantaneamente.

— Ah bi, eu te disse que era meio esquisito vocês irem ao cinema e ele escolher assistir ao filme do Crepúsculo. — Ri de seu comentário.

— Um homem não pode gostar de Crepúsculo? — Perguntei.

— Noventa e nove vírgula nove por cento não gosta.

— Talvez ele quisesse ver a Bella.

— Ele queria era ver o tanquinho do Jacob, isso sim. — Tivemos um ataque de riso que cheguei a lacrimejar.

— Tu não perde uma né Josi? — Disse limpando as lágrimas dos cantos do olho. — Mas acho que tem razão.

— Desculpa não pude evitar o comentário, sou uma amiga terrível né? Você estava com o cara há quase dois anos deve estar mal. — Disse baixando o olhar.

Doce Tentação - Edição 2 - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora