Segunda feira, 26 de março de 2018

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Segunda feira, 26 de março de 2018

10:15

O céu de primavera é como o brilho do meu olhar. É nuvem escura ontem, claridade impiedosa hoje. É incerteza por demais a que os olhos da alma refletem. O céu sou eu. O solo és tu. Nunca nos iremos juntar. Olho pela varanda da vida, presa por uma corda que a mim ataste. Não a posso cortar, porque nunca a vi; no entanto, sinto-me presa. Presa a esta corda, que representa o tempo. Estarei no meio, sufocada entre o futuro e o passado. Neste vazio a que alguém chama presente. É o futuro próximo que nos magoa ao querer despertar.

Não sei se o futuro mora em mim. Ou se estou eu sem abrigo.

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