Segunda feira, 2 de abril de 2018

15 2 0
                                    

Segunda feira, 2 de abril de 2018

18:35

Estou em mim presa na solidão. A sete chaves trancada no recanto mais escondido da rua que nenhum visita. Leio as entrelinhas das palavras que com vagar escrevo no papel. E, desta via, espero incansavelmente pelo tempo em que o sol se apaga e a luz se acende. Me ilumina e me devolve a alegria do viver. Nas horas em que escrevo o tempo não flui. Tal qual manifestação contida da imensidão. O tic tac cessa ao imaginar o que me ataca. Ao sonhar com o futuro. As sombras do que aí vem são o peso que me afunda na bravura do mar. Qual naufraga. Choro triste, inconsoladamente vazia; capturada por mim. Sopra o vento.

As lágrimas não secam.

Proesia.Onde histórias criam vida. Descubra agora