Capítulo 11

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CAPÍTULO ONZE

ANNA

Estou muito transtornada quando chego à casa de tia Ceci. Vou direto para a cozinha. Pego um copo de água. Tento disfarçar, mas assim que ela me vê, sabe que algo não está bem.

— Querida? O que houve? Onde estão as crianças?

Respiro fundo.

— Raul e Salete vão ficar com eles esta noite.

Tento respirar. Sinto-me sem ar, como se estivesse sufocando.

— Anna... está me assustando. O que houve?

Então a falta de ar se transforma em soluços e lágrimas.

— Meu Deus! Querida, venha cá.

Tia Cecília me abraça com força, como fazia quando eu era criança.

— Se acalme, meu amor – ela me conforta. – me diga o que houve, filha?

Consigo limpar o rosto e respirar.

— Eu acabei de dizer ao meu chefe... ao Felipe... que estou apaixonada por ele.

Uma nova onda de lágrimas se apodera de mim.

— Onde eu estava com a cabeça? – externo a pergunta que estou me fazendo desde que deixei a sala dele.

— Anna... sente-se aqui – ela me leva até uma cadeira. – Vou fazer um chá. Tudo sempre fica melhor depois de um chá – tia Cecília diz piscando para mim.

A frase: tudo sempre fica melhor depois de um chá eu já escutara tantas vezes. Tia Cecília sempre fazia isso quando eu recorria à ela, nas piores situações de minha vida.

— E quanto ao que você disse... não se martirize tanto, filha. – ela diz enquanto prepara o chá. – Era praticamente impossível você não se apaixonar por ele.

Eu a encaro.

— Por que diz isso?

— Pelo jeito como vocês estavam lá na praia.

—Éramos apenas amigos, tia. Quer dizer, ainda somos amigos, eu acho. Não aconteceu nada.

— Eu sei, mas é... a conexão entre vocês se mostrou muito forte. Quando eu vi vocês juntos... me lembrou você e o Pedro.

Eu fecho os olhos por um instante.

— Não fala assim. Eu nunca vou ter aquilo que tive com Pedro.

— Por que não?

— Porque ele era meu grande amor – explico.

— Existe muitas formas de amar, Anna.

Minha tia acreditava realmente nisso já que se casara quatro vezes. Ela acreditava que se podia amar de diversas maneiras.

Tia Cecília serve o chá para mim e para ela. Depois de alguns goles me sinto melhor.

— Se sente melhor, não é? – tia Ceci tia sorrindo.

— Sim, obrigada.

Fico calada.

— Ainda não consigo entender como isso foi acontecer...

— Você se apaixonar pelo Felipe?

Balanço a cabeça afirmativamente.

MINHA RAZÃO PARA AMAROnde histórias criam vida. Descubra agora