†AMOR DOENTIO†

●•7-Adam e Emilly?•●

"Você me comprou para me usar? Me usar para sacrifícios e rituais?! Você é doente!"

"Elisabeth querida, nesse povoado não existe ninguém com poderes iguais aos seus, então, o único jeito de conseguir tudo oque quero, é te usar como minha máquina de bens"

"Você não vai fazer isso!"

"Está falando sério? E então? Oque fará para impedir? Você não tem coragem para nada."

Acordo com o barulho do meu despertador; já está na hora de ir para a maldita escola. Talvez hoje as coisas podem estar mais divertidas, depois do que eu e a Emilly fizemos. O fim de semana passou muito rápido! Mas estou um pouco paranóica com oque eu tinha ouvido, "Você tem que mata-lo", "Você é uma de nós", "Demônios não se apaixonam", oque será que essa pessoa quis dizer com tudo isso? E se isso não for algo da minha imaginação? Tenho que parar de pensar nisso, se não eu realmente vou acabar ficando louca de verdade.

Tomo um banho e visto um vestido preto com mangas compridas e soltas, uma sapatilha preta também, e solto meu cabelo. Desço as escadas e vou tomar meu café da manhã, ao chegar na mesa vejo minha mãe tomando uma xícara de café, e meu pai sentado no sofá assistindo televisão.

-Bom dia filha. _ Diz minha mãe.

-Bom dia.

-Bom dia princesa. _ Diz meu pai se virando para mim.

-Bom dia pai.

Oque deu neles? Antes eles estavam querendo me internar, antes eles estavam me achando estranha, macabra, possuída, retardada, ridícula, rebelde, mudada, mãe de Santo, satanista... Ta eu sei, eu sei! Estou exagerando, mais eles estavam mudados comigo, e estou estranhando essa bipolaridade deles.

-Sabe filha... Eu acho que estávamos errados, sabemos que você teve uma atitude muito estranha, mais você não está louca. _ Diz minha mãe me olhando fixamente.

-Até que enfim você decidiu pensar melhor. _ Digo.

-Coralline! _ Diz meu pai me repreendendo.

-Queremos o melhor para você Coralline, queremos o seu bem.

-Chamando um psiquiatra aqui? acho que não.

-Vamos esquecer tudo isso tá bom? _ Diz minha mãe suspirando.

-Okay.

-É... Filha, tem certeza que não está acontecendo nada de errado? _ Diz minha mãe, mas em seguida ouço alguém bater na porta.

-Eu atendo! _ Digo.

Quando abro a porta me deparo com Nicolas, eu acabei esquecendo que ontem quando ele me ligou tínhamos combinado de ir para a escola juntos hoje; ao me ver, ele me abraça fortemente.

-Que saudades de você. _ Digo.

-Humm rumm. _ Com certeza meu pai achando que eu tenho algo com o Nicolas.

-Pai esse aqui é o Nicolas e Nicolas esse aqui é o meu pai.

-Muito prazer em conhece-lo. _ Diz Nicolas e meu pai o olha de cima a baixo e aperta a sua mão.

-Essa aqui é a minha mãe, mãe esse aqui é o Nicolas.

-Muito prazer Nicolas. _ Diz minha mãe.

-O prazer é todo meu. Diz Nicolas estendendo a mão para cumprimentar a minha mãe. _ E então, vamos?

-Vamos.