É como você diz, sim?
Se existe uma mentira, tudo é uma mentira.
JungKook nem mesmo mandou que eu voltasse para casa.
Me manteve por perto.
Eu não sabia se ele tinha medo que seu pai descobrisse sobre o lar ou estava com medo de ficar sozinho ali.
Mas me ignorava a todo momento que estava com seu pai.
Naquele momento eu entendi.
Sempre que passávamos por policiais, eles nos liberavam. E era o JungKook quem fazia isso acontecer.
Como pude ser tão tolo?
YoonGi?
Você é esperto.
Ele sabia de tudo. Ele estava certo.
Eu sou o único que não sabe de nada em comparação a ele.
Naquele dia, fomos até a casa do JungKook.
Sim... fomos até BuSan.
Eu não queria pisar lá novamente, mas JungKook estava tão assustado quanto eu.
Poderia ocorrer de eu ir para casa e seu pai descobrir onde morávamos e com quem.
Tudo estaria acabado. Mais acabado do que já estava, sim?
— Seu amigo poderá dormir aqui. — Ele disse.
Ele era simpático e parecia bondoso longe de seu trabalho.
O que me fazia não entender toda a ira que Jeon JungKook tinha por ele.
Sentamos na mesa da cozinha.
Parecia que íamos jantar... às 5 da manhã.
Sentei-me ao seu lado, enquanto seu pai sentara em nossa frente.
— Onde está sua mãe? — Sussurrei.
— Ela não vem. — Falou JungKook, inexpressivo.Aprumei-me na cadeira.
— Se sirvam! — O policial Jeon disse.
Não comi tanto.
Não havia apetite.
JungKook não tocou na comida.
Quando seu pai terminou de comer, JungKook levantou-se, fez uma reverência, agradeceu pela comida e saiu.
Encarei o policial, confuso.
Engoli em seco e levantei-me.
— Eu... — Comecei a dizer, enquanto fazia uma reverência, paralisei, quando ele me interrompeu.
— Me siga. — Disse, levantando-se e saindo.Obedeci.
Ele levou-me até um quarto onde uma cama solitária estava disposta.
— Ficará aqui, sim? — Falou.
— Obrigado, senhor! — Falei.
— E mais tarde, deixará está casa. — Me encarou.
— Como?
— E ficará longe de meu filho. — Disse, firmemente. — Sairá daqui por pura expontânea vontade, ou terei que expulsa-lo de meu modo.
— Há algo de errado? — A voz do JungKook soou na porta, fazendo meu coração bater mais fortemente. Por medo.
— Não, JungKook. — Falei, rapidamente. — Está tudo bem!
— O que quis dizer com "meu modo", aboji? — JungKook aproximou-se, com punhos fechados.
— Ya, JungKook-a. — O segurei, ou tentei.
— Se ousar tocar nele... — JungKook estava enraivecido.
— Continue... — Jeon provocou.
— Se machuca-lo, juro que dessa vez não escapa!
— O que fará? — Riu.
— Eu era um garoto na época, mas se machucar mais alguém importante para mim... sua posição não interferirá no que se diz respeito à vingança!
— Tente, Jeon JungKook... — Desafiou.
— JungKook-a! — O segurei, segurei sua mão.
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LIE - SERENDIPITY // °» JIKOOK «°
Hayran Kurgu"A casa de meus pais fez-se em um reino. Esse reino era familiar para mim em quase todos os sentidos. mãe e pai. amor e rigor. comportamento exemplar e escola". Park JiMin sempre achou que ter nascido fora um erro. Seus pais queriam dele um filh...