CAPÍTULO 41

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  Bryan

— ONDE ELES ESTÃO? — exasperado, invadi o hospital aos gritos assustando a todos que estavam no local.

— Senhor, isso é um hospital! — a mulher atrás do balcão me repreendeu.

— Eu quero saber onde estão os pacientes Katie e Benjamin Carter? — ignorei o seu comentário e perguntei, ainda nervoso.

— Bryan, acalme-se. — Alexa, que havia chegado após ir estacionar o carro, tocou o meu ombro. — Desculpa. — ela encarou a mulher. — Pode nos dizer onde estão os pacientes, por favor?

— A criança está sendo cuidada pelos médicos. A mãe está em cirurgia. Vocês podem esperar com os outros na...

Não a esperei terminar de falar, entrei pela porta e caminhei apressado pelos corredores.

Meu coração desesperado parecia que ia saltar pela boca, meus olhos queimavam enquanto o choro era segurado e um nó entalado na garganta doía como nunca. Meu filho e a mulher que eu amo estavam estavam feridos e eu não podia fazer nada além de pedir aos céus para que não estivessem com nada grave.

— Bryan, espera! — Alexa chamava por mim. — Você não vai resolver nada assim.

— Eles... — parei antes de virar-me para ela. — eu não queria pensar que eles podem estar morrendo, mas... os dois são as pessoas mais importantes para mim e eu nem mesmo pude impedir que se machucassem. — não consegui controlar as lágrimas.

— Eles vão ficar bem. — ela me puxou e me apertou forte contra si. — Vai dar tudo certo. Fique calmo, tá bem.

— Vamos. — desvencilhei-me dos seus braços. — Eu preciso saber deles. — sequei as lágrimas, eu precisava ser forte.

— Vamos. — assentiu, a expressão confiante.

Caminhamos mais um pouco pelo corredor até entrarmos na sala de espera.

Noah confortava Dana em um dos sofás, enquanto no outro, quieto e com o olhar perdido, estava alguém que eu jamais poderia imaginar que estivesse aqui.

— Você... — sem perceber, me coloquei na frente de Arthur. — o que faz aqui?

— Ele quem me avisou do acidente, Bryan. — a voz de Dana é abatida.

— Eu cheguei hoje à noite. Katie e Benjamin estavam indo, por escolha dela, dormir na casa da Dana. — ele se pôs de pé, nossos rostos ficaram a centímetros um do outro. — Não quero confusão, Bryan. Só me deixe ficar aqui. Ela foi o meu primeiro amor e é uma grande amiga agora, e ele... — seus olhos lacrimejaram. — Benjamin também é meu filho.

Em um misto de emoções, que nem eu mesmo conseguiria explicar, puxei-o para mim em um abraço.

— Obrigado. — ele murmurou.

— Estamos do mesmo lado. — foi a única coisa que consegui dizer ao desvencilhar-me dele.

— Já receberam alguma noticia? — Alexa se adiantou.

— Katie está em cirurgia e Benjamin está sendo atendido. — Dana respondeu em meio as lágrimas.

— Eu soube agora. — Ruth atraiu a nossa atenção, ela usava jaleco e estava com a aparência cansada.

— Você trabalha aqui? — perguntei.

— Faço plantão neste hospital três vezes por semana. — disse ela.

— Ruth, como o Ben está? Você tem alguma notícia dele? — Alexa se pôs na sua frente.

— Eu trabalho na ala obstetra, infelizmente, ainda não pude vê-lo. Mas eu posso procurar e-

Uma Chance [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora