11- Provocações

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Sinto a luminosidade do quarto aos poucos me acordando, e escondo o rosto quando abro os olhos e a luz quase me cega e deixo aos poucos meus olhos se acostumarem. E eu vou sentindo as condições do meu corpo e eu estava todo enrolado num cobertor e senti e estava só de cuecas, pelo menos isso..., me mexo um pouco e me sinto um pouco quebrado e meio doido lá embaixo. Pisco pra me acostumar e olho ao redor e não tinha ninguém no quarto. Pelo menos isso, não sei como ficaria se encontrasse eles logo de cara. E solto um suspiro, não sabia se ficava feliz ou envergonhado por tudo aquilo, ficando no meio termo.

Me viro e me espreguiço quase que nem um gato esticando todo o meu corpo e sentindo tudo estalar e deito preguiçoso na cama e olho pela janela e parecia que o sol já ia alto. Dormi tanto assim? Me viro novamente e vejo uma cabeça me espiando pela porta e vendo que eu estava acordado, entra e senta ao meu lado, com um sorriso de lado, mas ao mesmo tempo sério e pelo menos estava com uma bermuda.

– Bom dia. Max. – diz sorrindo e me oferece um copo. – Ou seria, boa tarde.

– Eeerr... boa tarde. É tão tarde assim? – falo me sentando e aceitando o copo. Que é meio esquisito e amarelo. – Que isso?

– É sim, hahaha, é mais de meio dia . – fala e arregalo os olhos. – Sim, dormiu pra caramba. Hahaha. Ah, e isso, é gemada.

– Gemada!!? – pergunto fazendo uma careta e afastando um pouco que estava quase bebendo aquilo.

– É sim. E trate de beber Sr. – fala e chega mais perto. – É pra repor as energias... – fala e pisca pra mim malicioso.

E fico um pouco vermelho e coço a cabeça e olho praquilo fazendo uma careta e olho pra ele de cabeça baixa e ele afirma.

– Faz que nem remédio, tapa o nariz e toma direto. – fala e ri.

Lhe dou a língua e tomo um gole e balanço a cabeça me arrepiando pelo gosto estranho e ele ri pra mim e faço o que ele disse e engulo aquilo quase em três goles e balanço a cabeça meio arrepiado, soltando um rosnado baixo.

– Isso, bom menino. – fala me provocando.

E me bagunça os cabelos e dou um tapa em sua mão.

– E se quiser, até enchi a banheira pra você. E até coloquei sais de banho e umas coisas que minha mãe usa para... relaxar. – explica e levanta uma sobrancelha de modo sugestivo e malicioso.

– Hrum... obrigado... e vocês estão fazendo o que? – questiono e ele abre um grande sorriso malicioso. Mas depois ri da cara que fiz.

– Brincadeira... estamos fazendo uma coisa pra comer... na cozinha. – fala e sorri de lado malicioso.

E finjo uma cara de bravo e ele sorri mais. E ele se lembra de algo e pega uma pomada na gaveta e se aproxima de mim com ela.

– Isso aqui... é pra você passar onde estiver doendo... se é que me entende... – fala sorrindo largo e com a voz maliciosa e provocante, perto de mais...

– Ah... ok... – respondo ficando vermelho. E reparo que a pomada já estava usada e é minha vez de lhe lançar um olhar malicioso e mostrei a metade usada. – Obrigado por compartilhar...

– Hahahaha! Me pegou... de nada. – fala ligeiramente rosado e se aproxima de meu ouvido falando rouco. – Não usa tudo.

Fala e pisca pra mim, que fico um pouco arrepiado, me da um beijo do lado e sai. Mecho-me um pouco e sinto realmente doer lá embaixo. Ia passar aquilo depois do banho... Saio da cama e quase que volto, quando sinto um choque leve de dor se espalhar pra cima. Fico um pouco parado e vai melhorando. Será que faço isso de novo? Sim!! Vale um pouco isso. E nesses pensamentos filosóficos vou em direção ao banheiro e vejo a banheira toda cheia de espuma e quase solto um suspiro alto, tiro a cueca e faço minha higiene matinal e escovo os dentes com os dedos, porque né? E entro logo nela, me sentindo relaxar quase no mesmo momento.

Melhor a trêsOnde histórias criam vida. Descubra agora