Brilho de purpurina

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Era só penumbra
Faíscas de sentimento
Espíritos vagantes na lama
A sombra me engolindo
Eu quase sumindo
Já não mais existia
Sugaram-me
Virei um pó
Até que uma faísca de Sol
Me retirou dali
Fez purpurina sobre mim
Renasci
Estava morta no chão
Agora eu podia voar
Com uma espada na mão
Voltava meu chão.

Adriana C Valderramas

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