(Visão do Chefe)
Fui para a sala, me sentei na cadeira e me lembrei... André, aquele menino todo sujo e abandonado no meio da rua, que eu resgatei, estar falando tão bem quando eu queria e imaginei que ficaria. André é forte com um passado sombrio, meu pupilo... Gostaria de demonstrar emoção como o resto das pessoas, acho que me dei bem com André porque ele entende meus olhares como se tivesse telepatia.
Mesmo dentro da sala eu consegui ouvir a pergunta de uma menina, interessada por poderes? Ela dará uma boa entendedora e professora, uma menina na faixa etária dela não deveria estar enteressada nessas coisas... Acho que foi a Amanda que perguntou, já tinha ouvido um pouco sobre Mia e Marie, uma é ninja e outra espadachin mas acho que elas não se interessam nesse tipo de coisa, suas posturas são de lutadoras sérias e que usam seu corpo e suas armas.
Tive um pressentimento que André estava na porta e me levantei da cadeira mas, para minha surpresa, não foi André que abriu a porta e sim Amanda, ela parece ser alguém de atitude e confiança em si mesma, meus alunos sempre falaram que eu sou intimidador, sinto um certo medo saindo dela mas ela não se deixou levar por isso, entrou com um rosto alegre e sorridente:Amanda (ela entrou e fechou a porta de costas para a mesma, olhava para o Chefe mas mantinha uma expressão simpática): Hello!
Chefe (ele fez um sinal de positivo com a cabeça, em sinal de comprimento): Amanda...
Amanda (ela continuou parada perto da porta por um momento): Sim, eu mesma, prazer em te conhecer Chefe!
Chefe (ele a olhava, observando os movimentos cautelosos que ela fazia para deixar uma boa impressão para o Chefe): Pode chegar mais perto, pegar uma cadeira e se sentar...
Amanda (ela fez um sim com a cabeça, olhou em volta e viu algumas cadeiras, pegou a que estava mais perto de si, colocou a cadeira a frente do Chefe mas meio afastado dele): Bom, imagino que me fará algumas perguntas!
Chefe (ele a olhou, ainda com seu rosto inexpressivo, cruzou suas pernas): Me fale sobre você... Primeiro seu corpo...
Amanda (ela olhou para ele sem entender, estranhou um pouco, mas começou a falar): Bom, tenho 1,50 de altura, meus pés e mãos são pequenos e gordinhos mas são pesados, sempre falaram que meu tapa era forte. Meu corpo é, sei lá, incorpado? Não acho ele muito bonito e também pode não ser o mais musculoso do mundo mas dá pro gasto, não sou a melhor corredora para longas distâncias e meu alcance é pequeno por eu ser pequena né!
Chefe (ele concordava enquanto ela falava, depois que ela terminou ele olhou bem para ela e pensou no que perguntaria): E sua inteligência?
Amanda (ele coçou a cabeça meio sem graça, mas suspirou e respondeu sobre): Eu sou melhor em humanas do que em exatas, então pensar logicamente não é muito meu tipo.
Chefe (ele concordou, ajeitou seu tapa olho e continuou as perguntas): E seu jeito? Algumas definições?
Amanda (ela olhou para ele e riu meio sem jeito): Bem direto... Bom, sou impulsiva, meio desastrada, distraída, posso ter algumas crises de ansiedade, tenho T.D.A...
Chefe (ele a interrompeu, mas não olhava para ela): Você só fala das características negativas... Quero as positivas...
Amanda (ela o olhou meio estranho, deu de ombros mas concordou): Okay então... Sou alegre, simpática, divertida ao máximo que dá, gosto de ajudar os outros, gosto muito de falar, o que as vezes e ruim né! Gosto de fazer os outros rirem... Acho que é só isso!
Chefe (olhou para ela e confirmou com a cabeça): E o que você gosta?
Amanda (ela não entendia o porquê daquele exercício, achava que não era só porque ele não leu a ficha, era por outra coisa): Gosto de escrever, cantar, dançar, tocar, desenhar, coisas artísticas no geral, acho que já falei sobre gostar de ajudar meus amigos, gosto de fazer amigos e gosto de ler alguns tipos de livros!
Chefe (ele colocou suas mãos nos braços da cadeira e a olhou): Então imagino que não goste de pessoas arrogantes ou mal agradecidas né? Ou quando alguém faz pouco caso de suas dificuldades ou de sua ajuda...
Amanda (ela se impressionou pelo que ele disse, mas concordou): Sim... Sim, isso mesmo!
Chefe (ele segurou nos braços da cadeira e se levantou): Você está nervosa com algo?
Amanda (ela o observava se levantar, engoliu em seco e não imaginou que ele falaria isso): A... Talvez... Não sei exatamente!
Chefe (ele andou em direção dela): Imagino que você goste de escrever histórias de heróis, pesquisou sobre poderes e, pra você, acho que um poder que ajude a lutar a distância seja uma coisa boa, um poder sobre os elementos... Mas acho que poderei usar sua curiosidade para descobrir sobre os poderes, você conseguiria copiar os poderes dos outros e também poderá parar com os poderes deixando as pessoas inconscientes enquanto usa o poder delas... Além de semi-imortalidade...
Amanda (ela olhava para ele e acabou por ficar animada pelo que ele falou): Será uma boa combinação! E tem semi-imortalidade!
Chefe (ele parou na frente dela ainda com seu rosto inexpressivo e começava a tirar seu tapa olho que ficava preso atrás de sua orelha): Feche os olhos e só abra quando eu mandar...(Visão da autora)
Amanda concordou e fechou seus olhos, o Chefe tirou o tapa olho e também fechou seus olhos, segurou no ombro dela e esperou um tempo para mandar ela abrir novamente seus olhos. Amanda reparava que a respiração dele estava pesada e rápida demais, ele estava parecendo controlar alguma coisa difícil mas ela não desobedeceu a ordem que ele lhe deu.
–Abra...
Amanda abriu imediatamente e, logo depois que ela abriu Chefe abriu seus olhos bem abertos, e ela se surpreendeu de reparar que o olho que estava tampado era amarelo e tinha linhas vermelhos por todo ele mas ela só conseguiu reparar nisso pois depois disso ela ficou com a mente vazia.
Eles passaram 5 minutos assim: Amanda sentada sem falar e nem se mexer, com os olhos fixos nos olhos de seu chefe e ele segurando forte nos ombros dela para deixar ela sem cair e sem se mexer muito pois ela poderia vir a ter alguma convulsão.
Depois desse tempo ele largou Amanda na cadeira e ficou de pé rápido, com sua respiração muito rápida e seu olho que era amarelo ele não fechava com o movimento das pálpebras. Ele fechou ela com suas mãos e voltou a usar seu tapa olho, ele olhou para ela ofegante e teletransportou ela para seu quarto que ele já sabia qual era, mesmo ele não tendo esse poder ele pegou o poder de Joana para poder utilizar para não atrapalhar a vida de ninguém.
Ele se sentou na sua cadeira e passou um tempo respirando e esperando que seu olho parasse de doer, como sua cabeça.
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Os Agentes da A.P.T.
General FictionUma associação. Pessoas que aprendem a proteger a terra e o universo. Depois de um tempo precisam de substituição, e é aí que a história começa, após longo anos protegendo sozinhos eles teriam discípulos, herdeiros, aprendizes que tomariam seu lugar...