Cidade Estrelada • Seulrene

Capítulo 1 - uísque.

Oi? Oie hehehe

Eu nem sei como começar, mas vamos lá.

Cidade Estrelada tem muito da minha pessoa e tem muitos sentimentos na qual eu escondi por muitos anos dentro de mim, tem alguns dos meus gostos e tem muito dos meus segredos e aventuras, também. Tem um pouco de mim em cada personagem. Por isso é tão importante e por ser a minha última obra que vou postar nesse site, por um tempo indeterminado.

Originalmente ela é yaoi Jaeyong e como qualquer outro (a) escritor (a), eu também quero que minha história alcance um maior público possível, porque eu realmente quero passar alguma coisa para as pessoas através das minhas palavras, e pela minha paixão e amor pela escrita. Então, unas semanas atrás eu pensei: Why not? Por isso eu estou qui com Cidade Estrelada versão Seulrene aeewww!!!!

Antes de lerem, eu queria dar um pequeno aviso.

• Essa história é muito importante pra mim, foi uma história onde eu pude colocar alguns dos meus sentimentos mais profundos, como eu já tinha dito antes. E não, eu não estou romantizando algo tão serio, até porque o que eu quero mostrar é que o amor, seja ele próprio ou por alguém, pode salvar vidas.

• Espero que você tenha lido os avisos.

• Críticas construtivas sempre serão bem vidas.

• Lembrando que os personagens são completamente FICTÍCIOS.

• O drama contém cenas um pouco pesadas demais. Contém palavras ofensivas e impróprias.

• A história aborda alguns temas um pouco delicado, polêmicos e tabus.

Espero que vocês gostem da historia, e, por favor, deem muito amor ao meu bebê.

Boa leitura :3

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Seulgi

Foge.

Foge quando sua mãe grita o seu nome do andar de baixo para que coloque o lixo para fora, por ser incomodo o fato de sair de casa, e se tornar exposta a todos a sua inutilidade e culpa. Normalmente é dentro de casa onde tinha o privilégio de pode se sentir um pouco mais segura ou confortável. Não que aquela casa não a fizesse se sentir um lixo ambulante, mas era bem menos do que qualquer outro lugar.

Fugiu da enlouquecedora prova de matemática no segundo ano, quando a falta de ar e a agitação do coração decidiram dar as caras, fazendo com quê sua mente desse pâne. Parecia que tudo estava desmoronando aos poucos e a angustia estava voltando depois de um tempo sóbria de dor e desespero interno. Indescritível; é a palavra certa para descrever o que se passava com seu corpo, mente e coração dentro daquela abafada sala de cálculos, onde dezenas de alunos concentrados em seus exames se encontravam. Naquele dia, ela não sabia ao certo o porquê do seu corpo reagir de tal forma, fazendo com que deixasse de responder aquelas questões complicadas para escrever palavras desconectas na parte em branco do exame.

Ela fugiu dos questionamentos dos seus pais quando perguntaram o que estava acontecendo consigo depois que o coordenador da escola ligou avisando de todas as palavras aleatórias – sejam de ódio e de amor escrita na última folha daquela prova – apenas respondeu que estava tudo bem. Mas sempre foi uma grande mentirosa, já que conseguiu que dessem uma trégua. Kang Seulgi era uma idiota que não conseguia controlar todos os seus sentimentos.

Fugiu dos seus amigos por medo de machucá-los com todos aqueles cacos que sobraram de um coração que um dia foi intacto, sem nenhum arranhão. Os poucos amigos que lhe restaram também fugiram de si. Poderia contar nos dedos aqueles que ainda continuavam ao seu lado. Fugiu dos seus sonhos. Fugiu de si mesma. Não existe coisa pior do que fugir e desistir de si mesmo. Ela tinha desistido.