Capítulo 10

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[ Nikolli Bongiovani ]

Era sábado a tarde e eu estava na casa de Taylor e Dayana com Anna Maria, Hayes e Aaron. Na escola, eu, as meninas e Hayes decidimos dar uma festa hoje. Então Hayes pediu ajuda de Aaron e em cima da hora nós seis fomos na casa do meu casal favorito pedindo para que eles nos deixassem fazer a nossa festa aqui.

Conclusão: Eles deixaram. Desde que a gente arrume e limpe tudo depois que a festa acabar. Nós, obviamente, aceitamos a condição.

Day e Taylor saíram para deixar a Luísa na casa dos pais da Day e enquanto isso nós ficamos na casa a arrumando. Era globo de luz pra cá, caixa de som pra lá, bebidas alcoólicas para um lado, pisca pisca para o outro... Entre nossos "materiais" tinha até aquelas tintas que a gente passa no rosto e brilha no escuro. Definitivamente, essa festa vai ser muito boa!

Quando os donos da casa voltaram, já tínhamos terminado de arrumar a casa e estávamos sentados no sofá os esperando chegar.

– Uau! – Day exclamou admirada.

– Nossa, isso ficou realmente legal, vocês são bons nisso. – Taylor elogia.

– E são rápidos também, nós saímos só por 40 minutos e eles conseguiram arrumar essa sala toda.

– A sala? – dou uma leve risada. – É, ela é grande mesmo e nos deu um pouquinho de trabalho, mas nós tivemos tempo até de arrumar o quintal. Hoje a festa vai ser com direito a piscina!

– Oi?! – Day pergunta alarmada. – Isso vocês não pediram pra gente.

– Eu sei, decidimos de última. – Hayes da de ombros.

– Okay... – é tudo o que Day responde.

As meninas e eu estávamos no quarto de Day e Taylor nos arrumando e os meninos foram para um dos quartos de hóspedes fazer o mesmo.

Eu estava fazendo chapinha, Day fazia cachos, e Namaria estava se maquiando. Logo nós 3 trocamos as atividades. Eu e Day começamos a nos maquiar e Namaria começou a arrumar seu cabelo.

— Então, quais são as expectativas de vocês pra essa festa? — Day pergunta.

— Não sei, só quero rebolar. — Anna Maria responde.

— E você, Nik, vai investir no Gilinsky hoje? — Day me pergunta.

Sinto minhas bochechas queimarem. Meu Deus, que vergonha! Sem conseguir responder, apenas dou um sorriso tímido.

— Aliás, quem vocês chamaram para a festa? — Day continua questionando.

— Na verdade, não chamamos ninguém. — respondo. — Mesmo tendo trazido tudo, tivemos aquela pitada de medo de vocês nos barrarem e termos que desconvidar todo mundo.

— Ué, e agora? —Dayana pergunta confusa. — Então ninguém vem?

— Quê? Claro que não, nossa festa vai bombar. — Namaria responde. — Aaron e Hayes vão postar no twitter sobre a festa.

— Vocês vão convidar todo mundo pelo twitter, isso é sério? — Day pergunta espantada.

— Sim. — eu respondo. — Eles são famosos, são ex magcon boys, com certeza muita gente virá.

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@AaronCarpenter: Festa na casa dos Caniff às 20:30. Espero todos vocês! 😘

💬 420 🔁 513 2.099

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@HayesGrier: Hoje tem festa na casa dos Caniff. Quem aí vai? 🙌

💬 350 🔁 517 2.070

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@taylorcaniff: FESTA NA MINHA CASA HOJE A NOITE, TÁ TODO MUNDO CONVIDADO!

💬 380 🔁 401 3.105

A festa havia começado a apenas dez minutos e já tinha muita gente presente e, para ser honesta, eu não conhecia nem metade das pessoas que estavam ali.

Eu estava sentada com Day em banquinho. Dayana tomava tequila e eu observava o lugar enquanto tomava cerveja. Realmente estava muito bonito, eu e o pessoal arrasamos nessa decoração. Aliás, percebi que ser famoso ter ótimas vantagens. Aaron e Hayes de última hora conseguiram contratar um DJ e um barman.

O DJ contratado era muito bom, tinha uma playlist maravilhosa e variada, pois nela tinha até funk brasileiro. Falando em funk brasileiro, quando tocou "Vai Malandra" da Anitta, Anna Maria e eu corremos para a pista para dançar. Essa era uma das poucas músicas do país dela que eu conhecia.

Eu até tentava imitar minhas amigas brasileiras, mas sou péssima rebolando. Definitivamente, dançar funk é apenas para brasileiros. Na minha opinião, os "Gringos", como elas chamam os estrangeiros, não servem pra isso.

Falando nisso, eu acho meio estranho quando elas me chamam de "Gringa", porque eu nasci nos Estados Unidos e elas que vieram para o meu país, então elas que são as estrangeiras pra mim. Não que isso faça diferença, mas eu acho isso engraçado e fofo.

Eu dançava com Namaria como se não ouvesse amanhã e tinha um copo de cerveja em mãos. Esse deveria ser o segundo ou terceiro copo que eu tomo. Ou talvez seja o sétimo. Quem sabe o oitavo ou nono... Ok, eu perdi a conta de quantos copos de cerveja eu tomei. De repente, comecei a me sentir tonta e se não fosse um por um rapaz que me segurou, teria caído.

— Você está bem, Nik? — o moço pergunta.

Minha visão está turva e tenho a impressão de que tudo está girando, então não consigo reconhecer o rosto do garoto que me segurava. Mas ele tem braços fortes, é musculoso. E tem uma voz gostosa de ouvir. Para falar a verdade, tenho certeza que já ouvi essa voz antes, mas não consigo me lembrar a quem ela pertence.

Taylor's ChildOnde histórias criam vida. Descubra agora