capítulo 15

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- Alô? - digo sonolenta para a pessoa que está me ligando em plena folga.

- doutora? Sou eu, estou perdendo meu bebê me ajuda!! - reconheço a voz em um instante.

- Virgínia aonde que você está?

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Tentei por tudo que é de mais sagrado salvar a vida de Virgínia e do bebê, não é minha área, mas como estava acompanhando a gestação entrei junto com a obstetra na cirurgia, ela teve uma emorragia e o cordão umbilical estava enforcando o bebê devido a agitação dele quando ela ficou nervosa acabou por se enroscar em seu pescoço.

- Lídia como irei falar para afamilia que perdemos os dois?

- Taina, nos avisamos que a gravides era de risco, sabíamos que por qualquer coisa ela poderia se extressar. - Lídia tenta de toda a forma me passar algum consolo.

- mas por que ela ficou assim? De uns dias para cá ela andava tão bem.

                        ****

Chegamos a sala de espera a Onde os familiares dela esperavam, olho para cada rosto das pessoas que esperam por uma notícia boa, abro minha boca para dar essa fatalidade de notícia mas nada sai.
Lídia toma a frente do assunto e conta tudo com maestria.
Eu apenas abaixo a cabeça e me permito chorar em silêncio.

- agora eu apenas quero saber quem a deixou assim? - a voz sai como um sussurro mas por incrível que pareça todos me ouvem.

- eu!

Sua voz ecoa por todo o salão de espera, firme e forte, sem nenhum sinal de que esta abalado com a morte da mãe de seu filho.

- eu fui o responsável! Briguei com ela a expulsando de minha casa essa tarde. E quer saber? Não estou nem aí! Foi e tarde!

Revisado.

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