capítulo 14

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THIAGO

Virgínia dorme ao meu lado já faz cinco meses desde o início da sua gravidez, e tento a cada dia contar para ela que sou soro positivo, mas não tenho coragem.

Taina vem me ajudando nesse meio tempo, assim como acompanhando a gravidez, isso fez com que cada vez mais nos fiquemos mais  próximos, isso de fato vem me acalmando saber que posso contar com alguém.

- huuum.

sou tirado de meus pensamentos com os resmungos de Virgínia. não sinto nada a muito tempo, por ela, ainda me pergunto o que ela faz aqui.
a última vez que transei com ela foi a cinco meses, e no final, ela engravidou, não sei como a camisinha estourou, briguei tanto com ela por não ter tomado a pílula, que só de lembrar sinto raiva.

- durma agora! Vou tomar um banho. -  digo quando ela abre seus olhos e de vagar volta a durmir, não sinto nada com essa mulher, somente o que nos liga e o nosso bebê.

Ela se vira para o lado e pega no sono em instantes, sigo para meu banheiro e noto suas coisas espalhas por toda minha pia.

- me arrependo de ter te trazido para morar aqui. - comento para mim mesmo, essa mulher só era uma diversão, como posso ter a engravidado, pior, ter lê passado o vírus.
Tainá acha prudente fazermos o teste somente quando o bebê nascer, como médico devia saber o que fazer, mas essa situação está me deixando sem rumo, que agora só dependo dela para me ajudar a colocar os pingos nos is.

Entro para o banho e lembro da vez que ela veio para meu apartamento me entregar uns exames que ela tinha esquecido.
Estava somente com uma blusa branca que marcava seus seios grandes, um short que deixava suas coxas amostra, e nossa aquele cabelo negro e grande soltos até sua cintura.

- calma amigao!! - digo para meu pau que está duro só de pensar em sua buceta molhada, daquela boca atrevida, que várias vezes a vi proferindo palavras de baixo calão para a dr Alice e Virgínia.

- assim não dá.

Digo para mim mesmo, mas logo dou um jeito e foco no meu banho, esquecendo de sua fisionomia linda.

Termino meu banho e me enrolo na toalha, vejo o horário e constato ser 2:15 da manhã.
Me arrumo e vou direto para a  garagem pegar meu carro, já que meu plantão começa dentro de 15 minutos.

- tenho que dar um jeito de mandar Virgínia embora para a casa dos pais.

Digo para mim mesmo, já que eles são mais capazes de cuidar dela, eu vivo no hospital, jamais deixarei meu filho abandonado, mas não tenho obrigação com ela, dou toda a assistência que ela precisa, mas obrigacao mesmo so quando meu filho nascer, mas eles como os melhores advogados de NY, podem muito bem bancár tudo pra ela como sempre fizeram.
E do meu filho cuido eu!

- e isso que vou fazer! Nunca quis mesmo a Virgínia, ela se encostou lá alegando que seus pais só voltariam de viagem daqui dois meses e meio e não poderia ficar sozinha nesse estado, e como médico sei que grávidas não pode mesmo ficar sozinha, por esse motivo deixei, mas agora  como esse tempo já passou, devem ter chegado e agora ela pode muito bem ir pra lá.

Esta decidido farei isso.

Revisado.

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